quarta-feira, 9 de março de 2011

Incra no Estadão

Depois da onda de boatos sobre a extinção do Incra (Veja em Incra: querem enterrar o defunto antes que ele morra ), o órgão volta à grande imprensa. Ontem e hoje, o jornal “O Estado de São Paulo” trouxe matérias que envolve a disputa feroz e de bastidores pelo controle das trinta Superintendências Regionais e mudanças na estrutura administrativa do órgão. 

Vejam abaixo um resumo e o link de acesso às matérias, organizados pela Associação dos Servidores do Incra de São Paulo:

Verifica-se hoje em todos os Estados uma corrida pelo controle das superintendências do Incra. Na semana passada, em São Paulo, essa disputa levou o Movimento dos Sem-Terra (MST) a incluir a superintendência regional na lista de ações na jornada de lutas que lembra o Dia Internacional da Mulher.
A decisão do MST está ligada à demissão de Josenilton Amaral, o Mossoró, ex-dirigente do movimento, que chefiava o Incra de Mirante do Paranapanema. Ele foi demitido logo após apresentar seu nome como candidato à sucessão no Incra paulista.
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Governo estuda mudanças no Incra para frear loteamento
O governo estuda mudanças na estrutura administrativa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Um dos objetivos, explicitado em minuta de texto que circula no Ministério do Desenvolvimento Agrário, é obter maior controle sobre as superintendências regionais da instituição – cujos chefes são, quase todos, nomeados por indicações de políticos.
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Silêncio de Dilma sugere esvaziamento do papel do instituto
Desde que o PT assumiu o governo, em 2003, o Incra não vivia um momento tão crítico quanto o que atravessa agora. Diferentemente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu o cargo prometendo solucionar o problema dos sem-terra com uma canetada e logo anunciou sua versão do Programa Nacional de Reforma Agrária, sua sucessora, Dilma Rousseff, tem evitado se manifestar sobre o assunto de forma direta.
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Enquanto o foco das brigas e notícias é quem vai administrar o Incra, o debate sobre Reforma Agrária morre a cada dia. Conforme matéria recente (Veja em A novidade do século...), os dados de famílias assentadas durante os oito anos de governo Lula foram inflados. O professor Ariovaldo Umbelino explica que das 614 mil famílias ditas assentadas nos dois mandatos do governo Lula, apenas 211 mil referem-se a famílias realmente assentadas. O restante são famílias de áreas de regularização fundiária, reassentamento em lotes vagos, reassentamento de famílias atingidas por barragens e moradores de unidades de conservação.
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