segunda-feira, 12 de abril de 2010

Começou hoje o julgamento de “Bida”

Mais de cinco anos após o assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, um dos acusados de ser um dos mandantes da morte, Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”, é levado a julgamento hoje pela terceira vez.

Na primeira vez que encarou o júri popular, em maio de 2007, o réu foi condenado a 30 anos de reclusão. Como a pena foi superior a 20 anos, Vitalmiro teve direito a novo júri. No dia 6 de maio de 2008, ele foi absolvido, mas o desembargo do Tribunal de Justiça do Pará anulou o julgamento, após o Ministério Público recorrer da sentença, alegando que a decisão foi contrária à prova dos autos.

O acusado já deveria ter sido julgado no dia 31 de março, mas o advogado de Bida, Eduardo Imbiriba, não compareceu ao júri. E, na última sexta-feira, o ministro Cezar Peluso, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o Habeas Corpus para a libertação de Vitalmiro. A defesa pedia a libertação de Bida, preso desde 12 de fevereiro, e o adiamento do júri.

A expectativa da promotoria é que Bida seja condenado de 12 a 30 anos. “Todas as provas indicam que ele pode ser condenado como mandante do crime. Existem testemunhas que disseram que eles se reuniram em um igarapé, um dia antes. Amair Feijoli deu detalhes em troca da delação premiada. Os outros réus disseram que não matariam se não houvesse promessa de dinheiro e outras provas”, completou.
Comentários
0 Comentários

0 comentários: