sexta-feira, 26 de março de 2010

PM de Serra reprime duramente professores em greve

Enquanto o governador José Serra (PSDB-SP) e seu secretário de educação Paulo Renato de Souza usam a grande mídia para classificar a greve dos professores de São Paulo como eleitoreira, a categoria se mobiliza em manifestações cada vez maiores.

Hoje, após deliberar a continuidade do movimento grevista, os professores caminhavam até o Palácio Bandeirantes, sede do governo estadual paulista, quando foram duramente reprimidos pela polícia tucana.


A PM jogou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os grevistas. Houve empurra-empurra e os professores decidiram recuar e voltar para a frente do estádio do Morumbi, onde estavam concentrados anteriormente. O clima era tenso e havia muitas pessoas chorando por causa do gás que causa irritação nos olhos, além de inúmeros feridos.



Não há acordo para por fim à greve, pois o governo disse que só haverá negociação se a paralisação terminar. Os professores alegam que acabam com a greve somente se houver acordo. Os professores, que realizaram uma assembleia nas proximidades do Palácio e decidiram manter a paralisação.

Na assembleia, os professores já marcaram novo ato na quarta-feira (31) no vão do Masp, na avenida Paulista, região central, às 15h, no mesmo dia que o governador José Serra deixa o cargo para ser candidato à presidência.

*Com informações de agências reunidas no blog Contexto Livre (http://contextolivre.blogspot.com/)
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