Contrapondo-se a hastag #NaoVaiTerCopa e ao protesto marcado para o
próximo dia 25 de janeiro puxado por vários ativistas pelas principais redes
sociais, petistas criaram na semana passada a campanha #VaiTerCopa.
A página do PT no Facebook publicou no último dia 12 a mensagem: "Tá combinado. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa". Já na página oficial da presidente Dilma Rousseff, que é administrada pelo partido, a mensagem afirmava: "LÍQUIDO E CERTO. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa." .
A página do PT no Facebook publicou no último dia 12 a mensagem: "Tá combinado. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa". Já na página oficial da presidente Dilma Rousseff, que é administrada pelo partido, a mensagem afirmava: "LÍQUIDO E CERTO. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa." .
Alguns governistas, mais empolgados, já criaram até a Campanha “Vai ter
Copa, não vai ter é segundo turno”, mostrando que a preocupação com possíveis
protestos se dá não só pela Copa do Mundo, mas principalmente por 2014 ser também ano
eleitoral.
Além da estratégia virtual nas redes sociais, a presidente Dilma
Rousseff publicou no Diário Oficial da União de 10 de janeiro um decreto que
destinou dois novos funcionários para a Secretaria-Geral da Presidência para
promover "diálogo com os movimentos e segmentos sociais por ocasião da
Copa do Mundo Fifa 2014". Já uma Portaria Normativa do Ministério da
Defesa de 19 de dezembro de 2013 aprovou o documento “Garantia da Lei e da
Ordem”, documento que detalha o “planejamento e o emprego das Forças Armadas”
contra movimentos sociais.
“(...) deve ser previsto o emprego das FA de forma independente dos
Órgãos Públicos destinados à segurança pública, quando o esgotamento deles
decorrer de movimentos contestatórios”, afirma trecho do documento aprovado
pelo ministro Celso Amorim.
Em certo trecho, são citados “movimento e organizações” como “forças
oponentes”, passíveis de “atenção e acompanhamento”.
Entre as “ações a serem enfrentadas” pelas forças armadas estão
“bloqueio de vias públicas de circulação”, “distúrbios urbanos”, “invasão de
propriedades e instalações rurais ou urbanas, públicas ou privadas”,
“paralisação de atividades produtivas”; paralisação de serviços críticos ou
essenciais à população ou a setores produtivos do País” e “sabotagem nos locais
de grandes eventos”.
Veja o documento na íntegra AQUI.