domingo, 12 de abril de 2009

Comentário 1

Anônimo disse...

Mas não tardou para que novas ações fossem exigidas pelos madeireiros e a criação da SR-30 vem com este propósito. Segundo Marcos Kowarick, diretor do Departamento de Ordenamento da Estrutura Fundiária, em ata de uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, realizada no Senado Federal em setembro de 2006, se entende e corrobora com o clamor do setor, “e foi com isso que se criou a Superintendência de Santarém”. Ele afirma também que somente em 2005 foram regularizados mais de 8,5 milhões de hectares de terra só no Pará e que a preocupação com a oferta de madeira legal dentro dos assentamentos está sendo atendida. (Revista Sem Terra - Edição 42 - Nov/Dez – 2007).

Com relação ao envolvimento de madeireiras: “A imprensa nacional já divulgou o caso, mas Luis Carlos Tremonte, presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Sudoeste do Pará (Simaspa), nega qualquer acusação. Segundo ele, em entrevista ao “Jornal da Tarde”, os processos são feitos com muita transparência e o “setor florestal” — como chamam os madeireiros — querem trabalhar na legalidade e buscam isso há quatro anos. Concorda com tal opinião a governadora do estado, que na sua candidatura à Prefeitura de Belém, em 2004, teve em sua lista de doadores empresas madereiras do Pará.

Ana Júlia, na audiência pública citada anteriormente, afirmou: “eu acho que o nosso governo agiu corretamente ao procurar a legalidade, e que seja em parceria com assentamentos”. (Revista Sem Terra - Edição 42 - Nov/Dez – 2007)

MADEIREIRAS QUE CONTRIBUÍRAM COM A CANDIDATA ANA JULIA CAREPA NA CAMPANHA ELEITORAL DE 2004, QUANDO DISPUTOU, E PERDEU, A PREFEITURA DE BELÉM

MADESCAN EXPORT LTDA-------------------------------------- R$ 35.000,00
EBATA PRODUTOS FLORESTAIS----------------------------- R$ 20.000,00
USIMAR------------------------------------------------------------------R$ 100.000,00
COMPANHIA SIDERÚRGICA DO PARÁ ---------------------- R$ 40.000,00
MADENORTE--------------------------------------------------------------R$ 1.000,00
MAD ARAGUAIA IND COM E AGROPECUARIA AS------- R$ 20.000,00
ROBCO MADEIRAS LTDA------------------------------------------ R$ 20.000,00
MADEIRAS FILTER LTDA--------------------------------------------R$ 10.000,00
FERMAL MADEIRAS E COM LTDA-------------------------------- R$ 2.500,00
RONDOBELEM MAD LTDA-------------------------------------------R$ 2.500,00
TRADELINK MADEIRAS LTDA-------------------------------------R$ 20.000,00
PAMPA EXPORTAÇÕES LTDA-----------------------------------R$ 20.000,00
NORDISK TIMBER LTDA-------------------------------------------- R$ 20.000,00
G C MADEIRAS COM IND E EXPORTAÇÃO LTDA---------R$ 2.000,00
CIKEL BRASIL VERDE S/A-----------------------------------------R$ 10.000,00
PRECIOUS WOODDS BELEM LTDA--------------------------- R$ 10.000,00
MADESCAN EXPORT LTDA-------------------------------------- R$ 35.000,00
PROMAP PRODUTOS DE MADEIRAS DO PARA--------- R$ 12.500,00
MADENORTE SA LAM E COMPENSADOS--------------------R$ 1.000,00
MADENORTE LAM E COMPENSADOS LTDA---------------R$ 50.000,00
MADENORTE SA LAM E COMPENSADOS------------------ R$ 800,00C
CARVALHO IND E COM----------------------------------------- R$ 25.000,00
MG MAD ARAGUAIA INDUSTRIA COM E AGRO----------- R$ 400,00
COMPANHIA SIDERÚRGICA DO PARÁ-------------------R$ 20.000,00

TOTAL -----------------------------------------------R$ 475.900,00

Além do que foi dito acima, e de acordo com o comentério do Anonimo do dia 04 de abril, papai noel existe, também existe cuca, mula sem cabeça e eu acredito em gnomos!
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5 Comentários

5 comentários:

Arnaldo José disse...

qual a fonte desses dados, queria saber pra procurar de alguns tucanos estrelados daqui de minas

Anônimo disse...

Em 2006, 15candidatos que concorreram nas eleiçõesreceberam doações de pessoas ou empresas incluídas na "lista suja" do trabalho escravo. Entre eles, quatro deputados federais eleitos - Dagoberto Nogueira Filho (PDT-MS), Eunício de Oliveira (PMDB-CE), Giovanni Queiroz (PDT-PA) e Olavo Calheiros (PMDB-AL) -, três não eleitos - Francisco Luiz Escórcio (PMDB-MA), Eduardo Bernis (PFL-MG), Marcos Sant´anna (PPS-MG), além de dois governadores - Marcelo Déda (PT), em Sergipe, e Ana Júlia Carepa (PT), no Pará.

Anônimo disse...

Pois é... Quem disse que é tudo teoria da conspiração?
Os assentamentos foram criados para atender as madeireiras, vejam que quem afirma isso é um diretor do incra lá de Brasília... Então esse projeto não nasceu aqui? Mas foi bem executado pelo INCRA de Santarém. O "cabôco bão" que era superintendente entregava os assentamentos pras madeireiras, que faziam um barracão aqui, ajeitavam uma estrada ali -enquanto tivesse madeira - e assim pavimentavam o caminho para um possível candidatura a deputado ou a consolidação do grupo político, que incluí a corrente de agovernadora, também bancada pelas madeireiras... Eles nunca irão morder a mão que os alimenta!

Anônimo disse...

QUEM FOI QUE DISSE QUE "GNOMOS" NÃO EXISTEM?
EXISTEM SIM. ALGUNS DELES CHEGAM A SE FORMAR EM DIREITO (NÃO SEI SE POSSEM CARTEIRA DA OAB, PQ AÍ JÁ SERIA D+).

AGORA O QUE NÃO EXISTE É "EX-GNOMO"...

Anônimo disse...

O relatório “Pará: Estado de Conflitos” traz ainda, os resultados de uma investigação do Greenpeace que identificou 90 empresas atuando na exploração ou no comércio de madeira da região da Reserva Verde para Sempre entre 2001 e 2003.
Três destes grupos são de especial interesse devido ao tamanho de suas operações e aos métodos por eles utilizados para garantir acesso aos estoques de madeira. Os grupos são: Madenorte/Marajó Island Business, Grupo Campos e a Comabil/Madeireira Biancardi. As empresas Madenorte e Campos foram acusadas de envolvimento em casos de violência contra as comunidades locais e ativistas.
Ao longo do relatório “Pará: Estado de Conflito”, as operações de algumas destas empresas são detalhadas. Um dos alvos do documento é o Grupo Madenorte, controlado pelo Sr. José Severino Filho, que inclui as empresas Madenorte S/A Laminados e Compensados, Norte Madeiras Importação e Exportação Ltda e Marajó Island Business Ltda. O Grupo alega possuir 200 mil hectares de florestas nos municípios de Breves, Portel, Prainha e Porto de Moz, e consome 175 mil metros cúbicos de madeira em tora por ano, dos quais 60% são fornecidos por terceiros. A Madenorte produz madeira serrada e compensados e exporta cerca de 90% de sua produção para os EUA, Europa e Ásia. No Rio Arimum, uma área coletiva das comunidades está em conflito com os interesses da Madenorte. Os residentes sofrem ameaças dos funcionários da empresa, que pressionam as famílias a venderem suas terras.
Na comunidade de Itapéua, as pessoas não podem se reunir – empregados armados da Madenorte ocupam os centros de reunião e intimidam os moradores.