quinta-feira, 1 de maio de 2008

O 1º de maio de luta: presente!

Dia de luta por emprego, moradia, terra e direitos sociais

O 1° de Maio é um dia de luta histórico da classe trabalhadora mundial. Não é dia de festa. É dia de levantar bandeiras, as bandeiras vermelhas. Em cada país, os trabalhadores têm as suas próprias reivindicações. Mas em todos eles temos de defender o internacionalismo da nossa classe, a unidade das nossas lutas, diante da globalização neoliberal, diante do capitalismo.

No Haiti, os companheiros lutam pelo direito de se manifestar no 1° de Maio, pois o governo brada que haverá repressão aos que saírem as ruas. Com certeza será pelas tropas brasileiras, que comandam a ocupação no país.

Nos Estados Unidos, os trabalhadores portuários da costa oeste aproveitam a data para fazer uma paralisação de 24 horas contra a ocupação pelos EUA do Iraque e do Afeganistão.

Na Colômbia, os trabalhadores, além de suas reivindicações específicas, exigem o fim do extermínio dos dirigentes sindicais. Repudiam a tentativa de assassinato do dirigente sindical Jorge Gamboa.

No Brasil, nossas bandeiras são muitas. Vamos exigir o fim do fator previdenciário; dizer não às reformas do governo Lula que retiram direitos dos trabalhadores e aposentados; vamos repudiar o banco de horas e reivindicar a redução da jornada de trabalho. Queremos reformas agrária e urbana, além de prestar solidariedade aos povos que lutam em todo o mundo, em particular na Palestina, no Iraque e no Haiti.

Enquanto isso, a Força Sindical e a CUT promovem sorteios de apartamentos e mega-shows financiados por empresas estatais, bancos, multinacionais e aproveitam o evento para defender o governo Lula.

Mas, setores de esquerda importantes vão organizar atos de luta em todo o país.
Vamos comemorar os 40 anos do histórico 1° de Maio de 1968, sob a ditadura militar, quando os trabalhadores derrubaram o palanque onde estavam os dirigentes sindicais pelegos e o governador biônico Abreu Sodré, demonstrando claramente que em ato dos trabalhadores, principalmente no 1° de Maio, governos e patrões não falam.

Fonte: Conlutas
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