Os professores das universidades federais decidiram por
intensificar a mobilização e indicaram a deflagração de greve por tempo
indeterminado para o mês de junho. A decisão foi tomada na reunião setorial do
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Andes, realizada em Brasília nos dias 24 e 25 de maio.
A deliberação foi tomada com base na avaliação dos resultados das assembleias locais e seria motivada pela suspensão de reunião de negociação com a categoria por parte do governo no dia 21 de maio e a partir de informes sobre a paralisação e suspensão das atividades em diversos campi por falta total de infraestrutura e condições de trabalho e ensino.
A deliberação foi tomada com base na avaliação dos resultados das assembleias locais e seria motivada pela suspensão de reunião de negociação com a categoria por parte do governo no dia 21 de maio e a partir de informes sobre a paralisação e suspensão das atividades em diversos campi por falta total de infraestrutura e condições de trabalho e ensino.
A
deflagração da greve ainda depende de uma rodada de assembleias gerais em cada universidade, entre
os dias 2 e 6 de junho, incluindo na pauta “data para
deflagração da greve”, e também a convocação de nova reunião do Setor das Ifes,
em Brasília, no dia 7 de junho, para deliberar sobre a “data para deflagração
da greve”, com base nas manifestações das assembleias gerais.
Greve nas estaduais paulistas
Neste terça, 27 de maio, professores, servidores e e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) entraram em greve contra o congelamento de salários das categorias decidido pelos reitores das instituições. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em parte da Universidade Estadual Paulista (Unesp), as três categorias também decidiram cruzar os braços.
Neste terça, 27 de maio, professores, servidores e e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) entraram em greve contra o congelamento de salários das categorias decidido pelos reitores das instituições. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em parte da Universidade Estadual Paulista (Unesp), as três categorias também decidiram cruzar os braços.
Na USP e na Unicamp, professores não faziam greve geral desde
2009. Na Unesp, onde a greve começou já na semana passada, 13 das 34 unidades
têm greve parcial de professores e funcionários: Araraquara, Assis, Bauru,
Botucatu, Franca, Guará, Ilha Solteira, Jaboticabal, Marília, Presidente
Prudente, Rio Claro, São José do Rio Preto e São Paulo.
Servidores de Universidades e Institutos seguem em greve
A greve dos
técnico-administrativos em educação da Fasubra Sindical completou no último
sábado, 60 dias. No último dia 19 de maio, em reunião com o Secretário de
Relações de Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
Sérgio Mendonça, o Comando Nacional de Greve da categoria ouviu que o governo
não irá negociar a pauta referente a
EBSERH (empresa criada pelo governo federal para gerir hospitais
universitários).
A
representação da Fasubra questionou que se não há nenhuma proposta para a pauta
especifica da categoria, se o governo iria apresentar alguma proposta para a
pauta geral do funcionalismo publico federal. Nessa questão, segundo informe
divulgado no sítio da federação, o governo foi claro em dizer que não há margem
orçamentária para apresentar proposta que tenha impacto financeiro para o
funcionalismo.
Também em
greve, professores e servidores dos institutos federais de ensino básico,
técnico e tecnológico seguem parados há mais de 30 dias.
IBGE e Cultura
IBGE e Cultura
Ainda no
serviço público federal, servidores do IBGE paralisaram as atividades no último
dia 26 de maio por tempo indeterminado e servidores da área da Cultura seguem
em greve.
*Com informações do Andes-SN, Fasubra, Sinasefe e Estadão.