segunda-feira, 22 de abril de 2013

Pelo menos 20 mil devem marchar em Brasília na próxima quarta-feira


Pelo menos 20 mil pessoas são esperadas para uma Marcha organizada por entidades sindicais, estudantis e populares na próxima quarta-feira, 24 de abril. A Marcha sairá do Estádio Mané Garrincha às 9h até o Palácio do Planalto e Congresso Nacional, num trajeto de aproximadamente cinco quilômetros.

A mobilização vai denunciar a proposta ACE (Acordo Coletivo Especial) que permite a livre negociação de direitos trabalhistas entre sindicatos e empresas, abrindo caminho para a retirada de conquistas históricas previstas na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Também vão cobrar a anulação da reforma da previdência aprovada com dinheiro do mensalão e o fim do fator previdenciário sem a aplicação da fórmula 85/95 que também prejudica as aposentadorias.

A marcha é organizada pela CSP-Conlutas, a tendência a CUT-Pode Mais, Intersindical, sindicatos e federações dos servidores públicos federais (Condsef, Andes, Fenasp, Fasubra, Asfoc, Sinasefe) e da iniciativa privada (petroleiros, construção civil, trabalhadores de alimentação), movimentos sociais populares (MST, MTL, MTST), trabalhadores da educação, entidades de aposentados e de estudantes (Anel), entre outras.

Abaixo, a plataforma política aprovada pelas entidades que participam desta jornada:

 - Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
 - Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
 - Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
 - Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
 -  Aumento geral dos salários;
 -  Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
 - Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
 - Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
 - Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
 - Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
 - Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
 - Contra toda forma de discriminação e opressão.
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