Faleceu
nesta terça, 08 de julho, o advogado, militante, constituinte, agrarista e
socialista Plínio de Arruda Sampaio, aos 83 anos, vítima de complicações
geradas por um câncer nos ossos.
Plínio de Arruda Sampaio foi um nome histórico da esquerda brasileira, tendo iniciado a militância política, ainda no movimento estudantil. Nos anos cinquenta e sessenta, atuou em grupos da esquerda católica (Juventude Universitária Católica e Ação Popular).
Em 1962, foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social no Congresso Nacional.
Em 1964, foi relator do projeto de reforma agrária que integrava as reformas de base do governo João Goulart, apontadas como uma das causas da deposição do Presidente pelos militares, esses apoiados por empresários e políticos de direita. Após o golpe de 64, ainda nos primeiros dias do regime, Plínio foi um dos 100 primeiros brasileiros a terem seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional n° 01.
Exilou-se no Chile, onde foi consultor da FAO (organismo da ONU para agricultura e alimentação). Após a deposição do presidente Salvador Allende, também por militares, emigrou para os Estados Unidos, onde fez mestrado em Economia Agrícola.
Com a reabertura política no início dos anos oitenta, foi fundador do PT e deputado constituinte pelo partido em 1988. Também foi fundador da ABRA (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e do jornal e do sítio “Correio da Cidadania".
Em 2003, coordenou a equipe responsável pela elaboração do II Plano Nacional de Reforma Agrária, sendo o trabalho desmantelado pela intervenção do grupo político da corrente “Democracia Socialista” do PT e da equipe econômica do governo Lula.
Em 2005, após ser derrotado nas prévias internas do PT para a presidência do partido e diante do escândalo do “mensalão”, entrou para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tendo sido candidato ao governo do estado de São Paulo pelo partido em 2006, e à presidência da República em 2010, obtendo 886.816 votos.
Plínio de Arruda Sampaio foi um nome histórico da esquerda brasileira, tendo iniciado a militância política, ainda no movimento estudantil. Nos anos cinquenta e sessenta, atuou em grupos da esquerda católica (Juventude Universitária Católica e Ação Popular).
Em 1962, foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social no Congresso Nacional.
Em 1964, foi relator do projeto de reforma agrária que integrava as reformas de base do governo João Goulart, apontadas como uma das causas da deposição do Presidente pelos militares, esses apoiados por empresários e políticos de direita. Após o golpe de 64, ainda nos primeiros dias do regime, Plínio foi um dos 100 primeiros brasileiros a terem seus direitos políticos cassados pelo Ato Institucional n° 01.
Exilou-se no Chile, onde foi consultor da FAO (organismo da ONU para agricultura e alimentação). Após a deposição do presidente Salvador Allende, também por militares, emigrou para os Estados Unidos, onde fez mestrado em Economia Agrícola.
Com a reabertura política no início dos anos oitenta, foi fundador do PT e deputado constituinte pelo partido em 1988. Também foi fundador da ABRA (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e do jornal e do sítio “Correio da Cidadania".
Em 2003, coordenou a equipe responsável pela elaboração do II Plano Nacional de Reforma Agrária, sendo o trabalho desmantelado pela intervenção do grupo político da corrente “Democracia Socialista” do PT e da equipe econômica do governo Lula.
Em 2005, após ser derrotado nas prévias internas do PT para a presidência do partido e diante do escândalo do “mensalão”, entrou para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tendo sido candidato ao governo do estado de São Paulo pelo partido em 2006, e à presidência da República em 2010, obtendo 886.816 votos.
Em 2013, diante das grandiosas manifestações da juventude que tomaram conta do país e já doente, Plínio era visto no meio de militantes de esquerda que participavam dos atos.
Também era figura muito conhecida no twitter, onde sempre aparecia respondendo “perguntas sobre política e religião”.