Ezequiel Castanha foi preso em operação de combate a crimes ambientais. Acusado cumpria pena em Itaituba e foi beneficiado por habeas corpus.
O empresário Ezequiel Castanha, considerado o maior desmatador da Amazônia, foi liberado na quarta-feira (20) do Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), no sudoeste do Pará, após ser beneficiado por um habbeas corpus concedido pela Justiça Federal.
Ezequiel foi preso em fevereiro acusado de liderar uma quadrilha que invadia terras públicas, desmatava, incendiava as áreas para formação de pastos e vendia as terras como fazendas, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo a denúncia, o grupo é acusado de atuar na área que representa cerca de 10% de todo o desmatamento da Amazônia de 2012 a 2014. Na época da prisão, o advogado de Ezequiel afirmou que as acusações são infundadas e que seu cliente é um empreendedor bem-sucedido, vítima de inveja.
Com a decisão da Justiça, o empresário deve se apresentar todos os dias 10 e 20 de cada mês ao Fórum do município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, responsável pelo processo. Ezequiel também não pode passar mais de oito dias fora do município sem comunicar e ser autorizado pela Justiça.
Operação Castanheira
A ação teve como alvo o grupo que atuava ao longo da rodovia BR-163, na região entre os municípios de Altamira e Novo Progresso. Segundo o MPF, o grupo é acusado de 17 tipos de crimes, incluindo lavagem de dinheiro, e a prática chegava a render para a quadrilha cerca de R$ 20 milhões por fazenda.
De acordo com a PF, pelo menos 15,5 mil hectares foram desmatados pela quadrilha só durante as investigações, resultando em um prejuízo ambiental equivalente a R$ 500 milhões, no mínimo. O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Regalias
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o MPF denunciaram no mês de março uma série de regalias na cela de Ezequiel Castanha no CRRI, como a existência de aparelho de ginástica, cafeteira, frigobar, impressora, televisão, notebook e internet.
Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), a cela foi vistoriada teve retirados objetos não permitidos. O notebook e impressora pertenciam a outro detento que possuía autorização judicial para uso dos equipamentos. A Susipe informou ainda que o diretor da unidade foi exonerado.
Fonte: G1
O empresário Ezequiel Castanha, considerado o maior desmatador da Amazônia, foi liberado na quarta-feira (20) do Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), no sudoeste do Pará, após ser beneficiado por um habbeas corpus concedido pela Justiça Federal.
Ezequiel foi preso em fevereiro acusado de liderar uma quadrilha que invadia terras públicas, desmatava, incendiava as áreas para formação de pastos e vendia as terras como fazendas, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo a denúncia, o grupo é acusado de atuar na área que representa cerca de 10% de todo o desmatamento da Amazônia de 2012 a 2014. Na época da prisão, o advogado de Ezequiel afirmou que as acusações são infundadas e que seu cliente é um empreendedor bem-sucedido, vítima de inveja.
Com a decisão da Justiça, o empresário deve se apresentar todos os dias 10 e 20 de cada mês ao Fórum do município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, responsável pelo processo. Ezequiel também não pode passar mais de oito dias fora do município sem comunicar e ser autorizado pela Justiça.
Operação Castanheira
A ação teve como alvo o grupo que atuava ao longo da rodovia BR-163, na região entre os municípios de Altamira e Novo Progresso. Segundo o MPF, o grupo é acusado de 17 tipos de crimes, incluindo lavagem de dinheiro, e a prática chegava a render para a quadrilha cerca de R$ 20 milhões por fazenda.
De acordo com a PF, pelo menos 15,5 mil hectares foram desmatados pela quadrilha só durante as investigações, resultando em um prejuízo ambiental equivalente a R$ 500 milhões, no mínimo. O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Regalias
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o MPF denunciaram no mês de março uma série de regalias na cela de Ezequiel Castanha no CRRI, como a existência de aparelho de ginástica, cafeteira, frigobar, impressora, televisão, notebook e internet.
Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), a cela foi vistoriada teve retirados objetos não permitidos. O notebook e impressora pertenciam a outro detento que possuía autorização judicial para uso dos equipamentos. A Susipe informou ainda que o diretor da unidade foi exonerado.
Fonte: G1