Mandados de prisão foram cumpridos em quatro cidades. Servidores de cartório e do Itertins são investigados.
Mais
seis pessoas foram presas nessas terça-feira (15 de setembro) suspeitas de fazerem parte de
um esquema criminoso de grilagem de terras na região de Paranã, no sudeste do
Tocantins. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), as prisões aconteceram
em Palmas, Ipueiras, Paranã e Porangatu (GO), em decorrência da operação
‘Mocambo’. Entre os presos está um servidor do Instituto de Terras do Tocantins
(Itertins).
No
mês de julho, outras sete pessoas foram presas suspeitas de integrarem o
esquema. Segundo investigações do MPE, os envolvidos na fraude adquiriam
pequenas propriedades rurais e depois utilizavam documentos falsos para
aumentar o tamanho das terras, e ainda adicionar áreas próximas a elas.
O
órgão aponta ainda que a ação criminosa teve auxílio de servidores de um
cartório de notas e do Itertins. Eles fraudavam documentos de compra e venda, e
forjavam memorial descritivo de área. Segundo o MPE, outros dois mandados de
prisão ainda serão cumpridos.
Operação
Esta
foi a segunda fase da operação ‘Mocambo’. Ainda conforme informações do MPE,
desta vez, nove pessoas são acusadas de fraudar documentos, promover
sobreposição de área rural, invadir imóvel alheio, tentativa de regularização
fundiária junto ao Itertins e obtenção de licença ambiental junto ao Naturatins,
de forma indevida.
Por
fim, o Ministério Público disse que já foram constatadas fraudes ‘absurdas’,
como por exemplo, a venda de uma mesma gleba de terra cinco vezes. Outra fraude
corriqueira, segundo o órgão, é a de aumentar os limites de terra.
Fonte: G1