Adriano Chafik e Washington Agostinho da Silva foram condenados a 115 anos e a 97 anos e seis meses de prisão, respectivamente, pelos crimes de homicídio qualificado, lesão corporal, incêndio e formação de quadrilha; no entanto, eles poderão recorrer em liberdade. Eles respondem pela morte de cinco trabalhadores rurais sem-terra e por lesões corporais de mais sete integrantes do acampamento Terra Prometida, na Fazenda Nova Alegria, em novembro de 2004, na cidade mineira de Felisburgo.
O julgamento começou na manhã de quinta-feira (10). A sentença foi lida às 2h do dia 11. pelo juiz do 2º Tribunal do Júri da capital, Glauco Eduardo Soares Fernandes, que fixou as penas. Os réus foram absolvidos da acusação de tentativa de homicídio contra cinco das vítimas. Os réus, porém, poderão recorrer em liberdade.
O juiz Glauco Fernandes concedeu o direito, ao considerar que eles estão beneficiados por liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O promotor solicitou o recolhimento dos passaportes dos réus. O pedido será analisado até segunda-feira, 14 de outubro. O julgamento dos quatro acusados foi desmembrado e o júri de Francisco Rodrigues de Oliveira e de Milton de Souza, será no dia 23 de janeiro de 2014. Eles são acusados de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio do acampamento dos sem-terra.
Fonte da notícia: Agência Brasil. Fotomontagem:MST
Fonte da notícia: Agência Brasil. Fotomontagem:MST