Trabalhadores da construção civil foram retirados pela CSP-Conlutas de uma obra pública após uma denúncia anônima da existência de condições análogas à escravidão no local. 37 homens, aliciados nas regiões Norte e Nordeste do país, trabalhavam no bairro Riacho Fundo 2, em Brasília (DF), desde o dia 2 de setembro para a empreiteira JC Gontijo Engenharia S.A que prestava serviço para o Governo do Distrito Federal em parceria com o Governo Federal, dentro do programa de habitação “Minha Casa, Minha Vida”.
Os trabalhadores estavam com as carteiras de trabalho retidas pela empreiteira, parte deles sem o vínculo trabalhista formalizado. Com promessas que nunca se realizaram, usaram recursos próprios para fazer a viagem de seus estados de origem, chegando a fretar um ônibus, sob a promessa de que seriam reembolsados ao desembarcarem no Distrito Federal, o que não foi cumprido.
Os salários prometidos antes da viagem foram rebaixados no momento que os trabalhadores chegaram ao local de contratação e no local do alojamento, no interior da própria obra, além de condições precárias de instalações não era servida alimentação em quantidade suficientes para a o número de trabalhadores alojados. Além disso, eram submetidos a jornadas de até 15 horas diárias de trabalho.
Saiba mais no sítio do Sinasefe e da CSP-Conlutas