O fazendeiro Bida, condenado por ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang |
Vitalmiro
Bastos descumpriu normas do regime aberto. Ele foi condenado a 30 anos pela
morte de Dorothy Stang, ocorrida em 2005.
A Justiça do Pará divulgou nesta terça-feira (7) a prisão de Vitalmiro
Bastos de Moura, condenado a 30 anos por ser o mandante da morte da a
missionária Dorothy Stang, assassinada com três tiros em fevereiro de 2005, na
zona rural do município de Anapu, no sudoeste paraense. Segundo a Justiça, o
fazendeiro teria descumprido os requisitos do regime aberto. O advogado de
defesa de Vitalmiro recorreu da decisão.
Com a decisão da juíza Leslie Anne Maia Campos, da 2ª Vara Criminal de
Altamira, expedida no último dia 25 de junho, o condenado passa do regime
aberto para o semi aberto e ainda tem suspensos os benefícios do trabalho
externo e saídas temporárias. Ele cumpriu 8 anos e seis meses de cadeia,
ingressando no regime aberto em 20 de março deste ano, depois de cumprir um
terço da pena.
O fazendeiro está preso desde a última sexta-feira (3) em uma espécie de
alojamento com área livre, separado dos outros detentos no Centro de
Recuperação Regional de Altamira (CRRALT). Ele irá aguardar a definição da
Justiça para a realização da audiência que deve definir se permanece preso ou
fica em regime aberto.
A determinação judicial foi expedida após “Bida” ter sido flagrado com
uma arma de fogo pela polícia na rodovia Transamazônica, em junho deste ano, e
também por se ausentar do município de Altamira sem autorização judicial. A
medida cautelar de regressão de regime de pena foi impetrada pelo Ministério
Público Estadual.
Fonte: G1