quarta-feira, 8 de julho de 2015

Justiça determina regressão de regime a fazendeiro condenado no PA

O fazendeiro Bida, condenado por ser o
mandante do assassinato da 

missionária  Dorothy Stang
Vitalmiro Bastos descumpriu normas do regime aberto. Ele foi condenado a 30 anos pela morte de Dorothy Stang, ocorrida em 2005.

A Justiça do Pará divulgou nesta terça-feira (7) a prisão de Vitalmiro Bastos de Moura, condenado a 30 anos por ser o mandante da morte da a missionária Dorothy Stang, assassinada com três tiros em fevereiro de 2005, na zona rural do município de Anapu, no sudoeste paraense. Segundo a Justiça, o fazendeiro teria descumprido os requisitos do regime aberto. O advogado de defesa de Vitalmiro recorreu da decisão.
Com a decisão da juíza Leslie Anne Maia Campos, da 2ª Vara Criminal de Altamira, expedida no último dia 25 de junho, o condenado passa do regime aberto para o semi aberto e ainda tem suspensos os benefícios do trabalho externo e saídas temporárias. Ele cumpriu 8 anos e seis meses de cadeia, ingressando no regime aberto em 20 de março deste ano, depois de cumprir um terço da pena.
O fazendeiro está preso desde a última sexta-feira (3) em uma espécie de alojamento com área livre, separado dos outros detentos no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT). Ele irá aguardar a definição da Justiça para a realização da audiência que deve definir se permanece preso ou fica em regime aberto.
A determinação judicial foi expedida após “Bida” ter sido flagrado com uma arma de fogo pela polícia na rodovia Transamazônica, em junho deste ano, e também por se ausentar do município de Altamira sem autorização judicial. A medida cautelar de regressão de regime de pena foi impetrada pelo Ministério Público Estadual.
Fonte: G1
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