Entre os 11 presos está uma servidora e um ex-funcionário da Semas. Empresários do setor florestal eram beneficiados com alterações no Sisflora
Uma operação da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o poder judiciário prendeu em Belém, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, em Itaituba e Tucuruí, pelo menos 11 pessoas suspeitas de participação em fraudes de créditos florestais. Os suspeitos estão sendo levados para a sede da Delegacia Geral, em Belém, na manhã desta quarta-feira (1º). O delegado Marcos Miléo, que conduziu as investigações, estimou, pela manhã, que mais de R$ 400 milhões teriam sido liberados só neste ano em movimentações fraudulentas. No entanto, após a coletiva de imprensa, o valor estipulado ficou em mais de R$ 300 milhões.
Segundo a polícia, entre os presos estão uma engenheira florestal, funcionária da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), e um ex-funcionário da Secretaria. Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos que podem comprovar as irregularidades. Em nota, a Semas nega que a engenheira florestal presa nesta quarta seja funcionária do órgão e esclarece que uma servidora foi presa na primeira fase da operação “Crash Wood”, em março deste ano, e que após a abertura de processo administrativo interno, ela foi desligada do órgão.
De acordo com a polícia, pessoas envolvidas com negócios na área florestal, como empresários e madeireiros, eram beneficiadas com alterações numéricas realizadas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a comercialização e o transporte de produtos florestais no Pará e possibilita a emissão de créditos florestais, e era operado por servidores da Semas.
Fonte: G1-PA
Uma operação da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o poder judiciário prendeu em Belém, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, em Itaituba e Tucuruí, pelo menos 11 pessoas suspeitas de participação em fraudes de créditos florestais. Os suspeitos estão sendo levados para a sede da Delegacia Geral, em Belém, na manhã desta quarta-feira (1º). O delegado Marcos Miléo, que conduziu as investigações, estimou, pela manhã, que mais de R$ 400 milhões teriam sido liberados só neste ano em movimentações fraudulentas. No entanto, após a coletiva de imprensa, o valor estipulado ficou em mais de R$ 300 milhões.
Segundo a polícia, entre os presos estão uma engenheira florestal, funcionária da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), e um ex-funcionário da Secretaria. Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos que podem comprovar as irregularidades. Em nota, a Semas nega que a engenheira florestal presa nesta quarta seja funcionária do órgão e esclarece que uma servidora foi presa na primeira fase da operação “Crash Wood”, em março deste ano, e que após a abertura de processo administrativo interno, ela foi desligada do órgão.
De acordo com a polícia, pessoas envolvidas com negócios na área florestal, como empresários e madeireiros, eram beneficiadas com alterações numéricas realizadas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a comercialização e o transporte de produtos florestais no Pará e possibilita a emissão de créditos florestais, e era operado por servidores da Semas.
Fonte: G1-PA