quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fiscalização apreende mais de 14 mil toras de madeira na Resex Renascer


Mais de 14 mil toras de madeira retiradas ilegalmente da Reserva Extrativista (Resex) Renascer, no Pará, foram apreendidas durante operação de fiscalização realizada, conjuntamente, por equipes Coordenação Geral de Proteção Ambiental (CGPRO) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ibama, da Polícia Federal e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

Durante a operação, que ocorreu entre os dias 21 e 31 de março, as equipes sobrevoaram a reserva e, além da localização de grandes áreas de extração ilegal de madeira, constataram a existência de pátios ilegais com estocagem do produto. As mais de 14 mil toras correspondem, em termos de volume, a 41 mil metros cúbicos de madeira.

De acordo com o coordenador da operação e analista ambiental do Instituto Chico Mendes na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Virgílio dias Ferraz, o objetivo da operação foi o de fiscalizar a madeireira Jauru, bem como o plano de manejo florestal sustentável que abastecia essa empresa.

“No decorrer do trabalho, além dos mapas que o Sipam forneceu, os quais indicavam que havia áreas alteradas fora do plano de manejo, as equipes enfrentaram a resistência dos grupos clandestinos que atuam na extração ilegal de madeira na floresta, tais como estradas bloqueadas, o que as impediu de acessar áreas mais distantes e gerou uma forte suspeita de que havia algo ilegal fora da área que estamos fiscalizando”, afirmou Ferraz.


Atualmente, nove equipes do ICMBio e Ibama se deslocaram para a região e, com o apoio da Polícia Federal e da Força de Segurança Nacional, realizam fiscalizações na área. A CGPRO vai doar a madeira apreendida ao Programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).´


Além do ICMBio, a operação contou com o apoio de cinco servidores do Ibama, quatro Policias da Força de Segurança Nacional, quatro agentes e um delegado da Polícia Federal e um funcionário do Sipam.


Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

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Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Carolina Alves disse...

Essa história de o dinheiro da apreensão ir para o Fome Zero é um absurdo! As comunidades estão denunciando esse desmatamento há muito tempo.... e só por causa das mobilizações do ano passado é que houve essa fiscalização. Agora que o resultado aparece o dinheiro vai embora?! Porque não aplicar esse dinheiro diretamente na Resex, que até agora não tem nada para sua implementação?....