Foto: Diego Gurgel/Divulgação/Setul
Quem tem mais de quarenta anos
deve se lembrar do nome de Erich von Däniken, que publicou, no final da década
de sessenta, o livro “Eram os Deuses Astronautas?”.
Nessa
obra, von Däniken defendeu a ideia de que algumas das estruturas monumentais
construídas na antiguidade teriam sido obras de extraterrestres. O fatos de
algumas essas estruturas – como as linhas de Nasca, no litoral do Peru, as
pirâmides egípcias e os Moais da ilha de Páscoa – terem sido construídas fora
da Europa, por indivíduos fisicamente parecidos com atuais polinésios,
ameríndios ou habitantes do norte da África, devem ter servido de combustível
para a imaginação delirante de von Däniken.
Para muita
gente é mesmo difícil conceber que estruturas tão sofisticadas tenham sido
produto do engenho e arte de povos que não tenham parentesco biológico com os
europeus e seus descendentes que, a partir do século XV DC, se espalharam pelo
planeta. É mais fácil, nessa concepção, apelar para extraterrestres que
conceber que povos não-europeus tivessem alguma capacidade intelectual
qualquer. Parece piada, mas é sério!
Leia todo o texto de Eduardo Góes Neves
no sítio Amazônia Real.