Cerca
de 100 indígenas Guarani dos povos Kaiowá, Mbyá e Nhandeva; Terena, Kaingang,
Kinikinau, Atikum e Kadiwéu ocupam o auditório Tancredo Neves, no Ministério da
Justiça e afirmam que não sairão até serem recebidos pelo ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo, por Miguel Rosseto, da Secretaria-Geral da Presidência,
pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves e
por Antonio Alves, o secretário da Secretaria Especial de Saúde Indígena
(Sesai). As autoridades haviam confirmado a reunião com os indígenas nesta
quinta-feira (13) às 10h30, mas não compareceram alegando que foram chamados
pela presidente Dilma Rousseff.
Na agenda da presidente, no entanto, constam apenas uma
reunião às 11h30 com o presidente Mundial da Unilever, Paul Polman, e às 15h
encontro classificado como “Diálogo com Movimentos Sociais Brasileiros”.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), acompanha a manifestação. O grupo afirma que permanecerá no Ministério até serem recebidos para entregar a pauta de reivindicações. “Tínhamos confirmado a audiência e quando chegamos fomos informados que não iriam mais nos receber. A delegação decidiu que, enquanto não cumprirem o que eles prometeram, vamos permanecer no Ministério da Justiça. Vamos tratar principalmente da questão territorial, queremos uma resposta concreta do Executivo, porque só cabe ao Poder Executivo resolver isso. O Executivo tem que fazer o que a Constituição manda fazer, e não tentar adivinhar as coisas, alegando que se fazer o que a Constituição manda os fatores políticos vão acabar por anular ou judicializar os processos”, explica Lindomar Terena.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), acompanha a manifestação. O grupo afirma que permanecerá no Ministério até serem recebidos para entregar a pauta de reivindicações. “Tínhamos confirmado a audiência e quando chegamos fomos informados que não iriam mais nos receber. A delegação decidiu que, enquanto não cumprirem o que eles prometeram, vamos permanecer no Ministério da Justiça. Vamos tratar principalmente da questão territorial, queremos uma resposta concreta do Executivo, porque só cabe ao Poder Executivo resolver isso. O Executivo tem que fazer o que a Constituição manda fazer, e não tentar adivinhar as coisas, alegando que se fazer o que a Constituição manda os fatores políticos vão acabar por anular ou judicializar os processos”, explica Lindomar Terena.
Fonte:
Cimi