Abaixo, um apanhado de várias matérias da imprensa nacional e internacional sobre a repercussão da Operação “Madeira Limpa”, desencadeada nesta segunda-feira, 24 de agosto, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.
MPF: Madeira Limpa: 21 são presos em 3 estados em
operação para combater desmatamento ilegal
O MPF qualificou como “cruel” o modo de atuação do núcleo
concentrado no Incra. “O grupo investigado transformou a SR30 (superintendência
do Incra que abrange o oeste paraense) em um grande balcão de negócios, fazendo
uso da instituição pública, e no exercício funcional, para viabilizar a
extração ilegal de madeira em áreas de assentados. Muitas vezes, a prática
criminosa é realizada sob submissão dos colonos à precária situação em que são
colocados. Precisam barganhar direitos que lhes são devidos em troca da madeira
clandestina”, registra petição do MPF à Justiça Federal.
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G1: Operação prende quadrilha
de comércio ilegal de madeira no PA
De acordo com o Ministério Público
Federal (MPF), o grupo obrigava trabalhadores rurais a aceitarem a exploração
ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca de continuarem
tendo acesso a créditos e a programas sociais. O prejuízo mínimo estimado ao
patrimônio público é de R$ 31,5 milhões.
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De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele permitia que empresários do ramo da madeira explorassem ilegalmente assentamentos da região. “Não só dos assentamentos, mas das unidades de conservação que rodeiam esses assentamentos utilizando, inclusive, a mão de obra desses assentados, ao mesmo tempo em que impedia que os benefícios que deveriam ser destinados, e que são direitos dos assentados, não acontecessem. Obstava de uma forma dolosa que esses benefícios chegassem até os assentamentos deixando as comunidades absolutamente rendidas a uma situação de completo abandono”, afirmou a procuradora da República, Fabiana Schneider.
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G1:Superintendente do Incra é
exonerado após ser preso no PA
O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) em Santarém, oeste do Pará, Luiz Bacelar Guerreiro Júnior foi
exonerado do cargo. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta
quarta-feira (26). Além dele, o servidor Adriano Luiz Minello foi dispensado.
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O Incra reitera o compromisso com a melhoria dos seus processos de
trabalho, com a modernização tecnológicas e com o aperfeiçoamento dos órgãos
internos de controle. Nesse sentido, o Instituto já solicitou ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a criação da Corregedoria, da Ouvidoria
e a ampliação da atual Auditoria Interna.
The Guardian: Dawn timber-laundering raids cast doubt on
'sustainable' Brazilian wood
The most prominent of those arrested was a high profile official
at the National Institute for Colonisation and Agrarian Reform (better known by
its Portuguese acronym Incra). The organisation was set up to oversee land
distribution but prosecutors claim that corrupt officials within it only grant
land to those who promise to supply illegal wood in return.
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O Tempo: PF prende chefe
do Incra no PA em ação contra comércio ilegal
Entre os detidos estão outros funcionários do Incra, além de
servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) e das secretarias de Estado de Meio Ambiente e da Fazenda
do Pará.Na operação – denominada Madeira Limpa-, a PF cumpriu mandados de
prisão e de busca e apreensão a funcionários dos respectivos órgãos públicos.
As ações foram realizadas em cidades do Pará -incluindo Belém – e em outros
dois Estados - Santa Catarina e Amazonas.
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Terra: PF faz operação contra desmatamento no Pará
“Enquanto o primeiro núcleo
concentrava os negociantes de créditos florestais fictícios - conhecidos como
“papeleiros” - e empresas que recebiam a madeira extraída ilegalmente, o
segundo atuava diretamente com o desmatamento, sob a permissão de servidores do
Incra. O terceiro núcleo era responsável pela mercantilização de informações
privilegiadas sobre fiscalizações feitas por órgãos ambientais e pela liberação
irregular de empresas com pendências nessas instituições”, explicou o MPF em
nota
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Rádio
EBC: Operação da PF desmonta quadrilha de exploração ilegal de madeira
Entre os 33 suspeitos de integrarem a
quadrilha, estão vários servidores públicos federais e estaduais. O Secretário
de Meio Ambiente do município de Óbidos, Vinícius Picanço Lopes, é acusado de
receber propina da quadrilha. Além dele, foi decretada a prisão de integrantes
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), como o
superintendente do órgão, Luís Júnior. E ainda servidores do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e das secretarias de Meio Ambiente e da
Fazenda do estado do Pará.
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Uol/Folha:
PF prende chefe do Incra no Pará em ação contra
comércio ilegal de madeira
Segundo as investigações da PF, o suposto esquema envolve
empresários do ramo madeireiro que contavam com a colaboração ilegal de
servidores públicos municipais, estaduais e federais.
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Notícias do Dia: Operação Madeira Limpa, da PF, prende em
Florianópolis o maior produtor de açaí do mundo
O documento, segundo o MPF, demonstrava que o represamento
afetaria dois assentamentos: Camburão 2 e o PA Especial Quilombola. Além disso,
a retirada da floresta teria "sido supostamente autorizada pela pelo
Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Alenquer, sem que nenhum documento
tenha sido apresentado.
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Cnasi:
Gestão desqualificada prejudica milhões de beneficiários do Incra e MDA
Exemplos destes flagrantes de depredação do patrimônio público
ocorreu na manhã de 24/8, quando a Polícia
Federal prendeu o superintendente do Incra em Santarém, no Oeste do Pará, Luiz
Bacelar Guerreiro Júnior, e o encaminhou à
sede da instituição policial no município durante a operação "Madeira
Limpa". De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele permitia que
empresários do ramo da madeira explorassem ilegalmente assentamentos da região.
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“O que mais será preciso acontecer para que o governo encare
o problema com a devida seriedade? A situação está totalmente insustentável e é
urgente a suspensão de todos os planos de manejo ativos para sua revisão”,
afirma Marina Lacôrte. “Os mercados nacional e internacional também precisam
assumir efetivamente que não há papel que garanta a verdadeira origem e
legalidade da madeira da Amazônia, e pressionar imediatamente pela mudança, já
que fraudes dessa dimensão são comuns na região”, completa.
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