quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Procurador Felício Pontes fala sobre o caso do assassinato do indígena munduruku

Na semana passada um grupo da etnia Mundurukú, esteve em Brasília e foi recebido no Palácio do Planalto em audiência, onde fizeram questionamentos às autoridades em relação à operação da Polícia Federal que resultou na morte de um índio atingido por um tiro de fuzil.

Leia: Lideranças munduruku não aceitam construção de hidrelétricas no Rio Tapajós

O intuito da visita era cobrar do governo explicações sobre o ocorrido e manifestar a discordância dos indígenas em relação à construção do complexo hidrelétrico de Teles Pires e Tapajós.

Não obtiveram êxito em receber posição do governo sobre o assassinato, pois ainda não se sabe quem ordenou a operação, quem atingiu o índio que morreu, nem quem arcará com os prejuízos resultantes da ação da Polícia na aldeia.

Os indígenas pediram então a ajuda do Ministério Público.

O Procurador do Estado do Pará, Felício Pontes, nos explica quais as providências tomadas pelo MPF, incluindo o pedido de exumação do corpo do índio. Felício aborda ainda uma discussão crucial para o momento vivido pelos povos indígenas, que é a forma de entendimento e aplicação da Convenção 169.

Confira o áudio da entrevista de Felício Pontes a  Beth Begonha (Rádio Nacional) AQUI.
Comentários
0 Comentários

0 comentários: