Os deputados federais Arnaldo
Jordy (PPS/PA) e José Augusto Maia (PTB/PE), que integram a Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil , estiveram na
região onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
“A avaliação preliminar que
pode ser feita é que o tráfico de pessoas está caracterizado de fato. Mas
precisamos ainda buscar esclarecimentos com a Norte Energia e o CCBM porque não
acreditamos que eles ignorem uma situação grave como essa ou pior, que isso
esteja acontecendo tendo a conivência deles”, esclareceu Jordy.
Ainda segundo Jordy, após a audiência pública realizada na câmara municipal de Altamira, no sudoeste paraense na manhã da última segunda-feira (26), os deputados visitaram, pela tarde, as instalações do canteiro de obras de Belo Monte e lá constataram a existência de uma boate. “O que vimos foi aterrador: quartos que eram verdadeiros cubículos sem janelas, um calor infernal, portas com fechaduras que abriam apenas pelo lado de fora, condições inóspitas e totalmente degradantes para a vida humana”, revelou o deputado.
Ainda segundo Jordy, após a audiência pública realizada na câmara municipal de Altamira, no sudoeste paraense na manhã da última segunda-feira (26), os deputados visitaram, pela tarde, as instalações do canteiro de obras de Belo Monte e lá constataram a existência de uma boate. “O que vimos foi aterrador: quartos que eram verdadeiros cubículos sem janelas, um calor infernal, portas com fechaduras que abriam apenas pelo lado de fora, condições inóspitas e totalmente degradantes para a vida humana”, revelou o deputado.
Os deputados ouviram ainda
os depoimentos das quatro pessoas que foram presas suspeitas de integrar uma
rede de exploração sexual, trabalho escravo e tráfico humano no estado do Pará.
Os depoimentos foram colhidos na noite da última segunda-feira (25) na sede da
Delegacia Geral de Polícia, em Belém, pelos parlamentares e pela delegada-geral
adjunta Christiane Lobato, e Simone Edoron, diretora de Atendimento a Grupos
Vulneráveis, da Polícia Civil.
“Foram quatro horas de depoimentos gravados. E o que podemos adiantar até agora é que as informações são totalmente contraditórias, não condizem com o teor do que foi denunciado pelas vítimas. Nós precisamos analisar esse material com calma.”, disse o deputado Arnaldo Jordy..
De acordo com o parlamentar, o próximo passo da CPI será, a partir das informações prestadas pelos presos, consultar os outros membros da comissão para avançar no processo de investigação, ouvir os esclarecimentos da Norte Energia e do Consórcio Construtor Belo Monte, para ao final, pedir o indiciamento de todos os envolvidos no caso.
“Foram quatro horas de depoimentos gravados. E o que podemos adiantar até agora é que as informações são totalmente contraditórias, não condizem com o teor do que foi denunciado pelas vítimas. Nós precisamos analisar esse material com calma.”, disse o deputado Arnaldo Jordy..
De acordo com o parlamentar, o próximo passo da CPI será, a partir das informações prestadas pelos presos, consultar os outros membros da comissão para avançar no processo de investigação, ouvir os esclarecimentos da Norte Energia e do Consórcio Construtor Belo Monte, para ao final, pedir o indiciamento de todos os envolvidos no caso.
O Consórcio Construtor de
Belo Monte em nota disse que o imóvel citado pelos parlamentares funcionaria em
uma chácara na zona rural daquele município, em terreno particular de propriedade
desconhecida e distante cerca de 20 km do canteiro de obras mais próximo.
Ainda de acordo com a nota, nenhuma das áreas localizadas no perímetro mencionado seria de titularidade da Norte Energia e, portanto, de sua responsabilidade. A Norte Energia só seria responsável pelas áreas efetivamente adquiridas.
Ainda de acordo com a nota, nenhuma das áreas localizadas no perímetro mencionado seria de titularidade da Norte Energia e, portanto, de sua responsabilidade. A Norte Energia só seria responsável pelas áreas efetivamente adquiridas.