Daniel Carvalho*
Três índios tupinambás foram mortos na noite de sexta-feira (8) na região de Ilhéus (a 460 km de Salvador), no sul da Bahia, área de disputa entre produtores rurais e indígenas.
A morte dos índios foi confirmada pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), braço da Igreja Católica para a questão indígena.
Segundo a missionária Alda Maria de Oliveira, as famílias das vítimas disseram que os três índios foram alvo de emboscada. A missionária não soube informar os nomes deles.
De acordo com o Cimi, os índios eram da aldeia do Mamão, que integra a aldeia de Olivença.
O clima no sul da Bahia é tenso. Indígenas e produtores rurais disputam uma área de 47.376 hectares (cada hectare equivale a um campo de futebol), delimitada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 2009.
Desde a data da delimitação, os tupinambás cobram do Ministério da Justiça o reconhecimento de que aquela área é território tradicional indígena.
Enquanto índios dizem que a área se trata de terra sagrada e afirmam que estão apenas retomando o espaço, produtores rurais dizem que são donos legítimos do local.
Em agosto, o governo federal enviou tropas da Força Nacional de Segurança, o que não impediu novos confrontos.
Duas semanas após a chegada das tropas, um trabalhador rural foi baleado e um índio morreu atingido por tiros.
No último dia 25, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), reuniram-se com líderes indígenas e proprietários rurais para tentar mediar o conflito.
O governo federal e o da Bahia afirmaram que iriam elaborar um plano de segurança para a região, sobre o qual nada foi divulgado ainda.
Fonte: Folha
Saiba mais no sítio da Campanha Tupinambá: Três Tupinambá são assassinados na Bahia
Três índios tupinambás foram mortos na noite de sexta-feira (8) na região de Ilhéus (a 460 km de Salvador), no sul da Bahia, área de disputa entre produtores rurais e indígenas.
A morte dos índios foi confirmada pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), braço da Igreja Católica para a questão indígena.
Segundo a missionária Alda Maria de Oliveira, as famílias das vítimas disseram que os três índios foram alvo de emboscada. A missionária não soube informar os nomes deles.
De acordo com o Cimi, os índios eram da aldeia do Mamão, que integra a aldeia de Olivença.
O clima no sul da Bahia é tenso. Indígenas e produtores rurais disputam uma área de 47.376 hectares (cada hectare equivale a um campo de futebol), delimitada pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 2009.
Desde a data da delimitação, os tupinambás cobram do Ministério da Justiça o reconhecimento de que aquela área é território tradicional indígena.
Enquanto índios dizem que a área se trata de terra sagrada e afirmam que estão apenas retomando o espaço, produtores rurais dizem que são donos legítimos do local.
Em agosto, o governo federal enviou tropas da Força Nacional de Segurança, o que não impediu novos confrontos.
Duas semanas após a chegada das tropas, um trabalhador rural foi baleado e um índio morreu atingido por tiros.
No último dia 25, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), reuniram-se com líderes indígenas e proprietários rurais para tentar mediar o conflito.
O governo federal e o da Bahia afirmaram que iriam elaborar um plano de segurança para a região, sobre o qual nada foi divulgado ainda.
Fonte: Folha
Saiba mais no sítio da Campanha Tupinambá: Três Tupinambá são assassinados na Bahia