terça-feira, 4 de setembro de 2012

Procuradoria da República pede ao STF reconsideração de liminar sobre Belo Monte


A Procuradoria Geral da República interpôs agravo regimental contra o deferimento, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, de liminar para suspender decisão que determinou a paralisação das atividades na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A PGR pede que o ministro reconsidere a decisão, proferida no dia 27/8 na Reclamação (RCL 14404), ou submeta o agravo ao Plenário da Corte.

Entre outros argumentos, o Ministério Público Federal afirma que, na região da hidrelétrica de Belo Monte habitam povos indígenas que sofrerão impactos biológicos, sociais e culturais reconhecidos em estudo de impacto ambiental (EIA). O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a vice-procuradora-geral, Deborah Duprat, que assinam o agravo, sustentam que a melhor interpretação do artigo 231, parágrafo 3º, da Constituição Federal, “é no sentido de que o próprio Congresso Nacional deve promover a prévia oitiva das comunidades indígenas afetadas, antes de autorizar o aproveitamento de recursos hídricos, a pesquisa e a lavra de riquezas minerais”. A autorização do Congresso ao empreendimento sem a consulta prévia ofenderia ainda a Convenção 169

Fonte: STF
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

alexandre disse...

Parar belo Monte significa um grande prejuízo para todo o povo brasileiro, que está tendo muitos obstaculos que aumentam a pobreza, pois quem nasce tem que ter energia para ter uma vida digna.

alexandre disse...

Parar belo Monte significa um grande prejuízo para todo o povo brasileiro, que está tendo muitos obstaculos que aumentam a pobreza, pois quem nasce tem que ter energia para ter uma vida digna.

Cândido Cunha disse...

Alexandre, ninguém que é contra Belo Monte é contra a população ter energia, quanto mais os pobres. Mas se pesquisar bem, verás que Belo Monte não irá produzir energia para os pobres, pelo contrário, só gerará mais pobres pelo impacto da obra. Recomendo que leia este relato que não é meu e sim de uma amiga de Altamira, cidade onde ocorre a obra. http://simonesilmone.blogspot.com.br/2012/08/nao-se-trata-de-mimimi-ou-nao.html abraço