A precária expansão das instituições federais de ensino, principal fermento da maior greve da história dos docentes das universidades, parece que está longe do fim. No retorno às aulas, a maior parte dos problemas de infraestrutura, carência de professores e servidores permanecem como marca das novas universidades e novos campi.
A falta de condições de
trabalho sequer foi tratada pelo governo na mesa de negociação com as entidades
sindicais. “Isso seria, na prática, admitir que o quadro de precarização e
ausência de infraestrutura nas IFEs não é uma abstração, conforme dito pelo
ministro Aloizio Mercadante no início da greve”, avalia o Comunicado do Comando
Nacional de Greve do Andes.
Como forma de enfraquecer esta pauta do movimento docente, o governo formalizou uma proposta de comissões para “acompanhar” a expansão promovida pelo Ministério da Educação, composta pelo próprio MEC, pelos reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pela União Nacional dos Estudantes, o braço do governo no movimento estudantil.
Como forma de enfraquecer esta pauta do movimento docente, o governo formalizou uma proposta de comissões para “acompanhar” a expansão promovida pelo Ministério da Educação, composta pelo próprio MEC, pelos reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pela União Nacional dos Estudantes, o braço do governo no movimento estudantil.
Não participarão dessa comissão as entidades que efetivamente dirigiram a greve e legitimamente representam os docentes: o Andes e o Sinasefe.