Confira abaixo como ficaram as diversas carreiras do funcionalismo
públicas após o prazo de 31 de agosto:
Condsef
Categorias: Servidores do executivo, ministérios, órgãos vinculados e
autarquias
Situação: Aprovação em Plenária Nacional conjunta (28 de agosto) a
saída da greve iniciada de 18 de junho e assinatura de acordos
com reajuste escalonado de 15,8% em 2015 nas gratificações de 18 carreiras
do Plano Geral das Carreiras do Executivo (maioria dos ministérios e
autarquias); Carreiras do Trabalho, Previdência e Saúde (incluindo a Funasa);
Carreiras Correlatas (Cultura, Fazenda, Imprensa Nacional, SPU, HFA, Embratur,
servidores administrativos da AGU e PRF, INPI, Integração Nacional e FUNAI),
Carreira de Infraestrutura (Lei 12.277) sem previsão de reajuste; Carreira da
Área Ambiental (MMA, IBAMA, ICMBio e SFB) com reajustes acima de 15,8% chegando
a 80% em três anos. Rejeitaram acordo e continuam em greve: Carreiras do INCRA
e do Dnit.
Fasubra
Categoria: Técnicos e administrativos das Universidades Federais
Situação: Após 68 dias de greve, acordo assinado em 24 de agosto para
reajuste de 15,8% em 2015 e alterações nas tabelas de Progressão por
Capacitação e de Incentivo à Qualificação.
Andes-SN
Categoria: Professores de ensino superior federal (maioria)
Situação: Governo rompeu mesa de negociação e afirma que encaminhará
acordo assinado com Proifes. Apresentada contraproposta de reestruturação das
carreiras por parte dos professores em 24 de agosto. Greve ultrapassou os 100
dias e atualmente atinge 52 universidades. Em discussão o encerramento ou não da greve.
Proifes
Categoria: Professores de ensino superior federal (minoria)
Situação: Assinou acordo com governo em 03 de agosto para reajustes
dentro da atual carreira e em três anos. Orientou saída da greve, mas maioria
das entidades filiadas deliberou pela continuidade.
Sinasefe
Categoria: Professores, técnicos e administrativos da educação técnica
e tecnológica federal e da educação básica federal
Situação: Governo afirma que acordos assinados com Fasubra e Proifes
são extensivos à base da educação tecnológica. Indicação de retorno ao trabalho
em 10 de setembro. Plenária Nacional em 29 de agosto definiu assinatura de
acordo para técnicos administrativos com acréscimos de pontos de acordos
anteriores não cumpridos pelo governo. Em relação aos professores, a decisão foi
de rejeição ao Termo de Acordo assinado com o Proifes, mas de discussão em
assembleias gerais sobre o retorno às aulas.
Fenasps
Categoria: Trabalhadores em Saúde,
Trabalho e Previdência do Serviço Público Federal
Situação: Greve parcial em setores da saúde e outros setores (CSTP). Rejeição à assinatura
de acordo de reajuste de 5,3% ao ano nos próximos três anos. Trabalhadores dividem
sindicalização com outras entidades como Condsef, Fasubra e Sindagências (caso
da Anvisa).
Asfoc-SN
Categoria: Servidores da Fundação Oswaldo Cruz
Situação: Assinatura de acordo em 27 de agosto que assegura 15,8% de
reajuste em três anos e formação de um Grupo de Trabalho para o aperfeiçoamento
do Plano de Carreiras da Fundação encerrando a greve que teve início em 06 de
agosto.
Anfa Sindical
Categoria: Fiscais Agropecuários do Ministério da Agricultura
Situação: Assinatura de termo de acordo para remuneração integral da
categoria na forma de subsídio, a partir de janeiro de 2013 com paridade
entre ativos e aposentados, com reajuste de 15,8% até janeiro de 2015.
Sinditamaraty
Categoria: Servidores do Ministério das Relações Exteriores
Situação: Entrada e saída de greve por duas vezes em dois meses, sem
fechamento de acordo, mas com promessas de atender às reivindicações, que
envolvem aumento salarial e mudança na forma de pagamento dos salários.
Assibge
Categoria: Servidores do IBGE
Situação: Após greve parcial em alguns estados, acordo assinado com
governo em 27 de agosto com reajuste de 15,8% até janeiro de 2015.
SindAgências
Categoria: Servidores das Agências Reguladoras: ANA, Anac, Anatel,
Ancine, Aneel, ANP, ANS, Antaq, ANTT, ANVISA
Situação: Assembleias de base
rejeitaram massivamente a proposta de 15,8% de reajuste em 2015. Em discussão
processo de mobilização permanente e deliberado a saída da greve.
Federação Nacional dos Policiais
Rodoviários Federais (FenaPRF)
Categoria: Policias Rodoviários Federais
Situação: Com categoria dividida, entidade nacional assinou acordo com
governo em 29 de agosto que assegura reajuste de 15,8% até janeiro de 2015 e
promete reconhecimento do nível superior para o cargo de policial rodoviário
federal (PRF) e alterações na carreira. Greve deliberada para encerramento.
Federação Nacional dos Policiais Federais
(Fenapef)
Categoria: Agentes,
escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal
Situação: Recusa em assinar
acordo com governo. Deliberação pela continuidade da greve Assembleia Geral
Extraordinária realizada em 30 de agosto que aprovou ainda um calendário de
mobilização para os próximos quatro meses.
Sindicato Nacional dos Servidores
do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpec)
Categoria: Servidores da Área Administrativa da Polícia Federal
Situação: Assinou em 29
de agosto, encerrando a greve em 31 de agosto. O
percentual de reajuste para o setor administrativo da PF será de 24,8% para
servidores em início de carreira e 14,28% para o final. Para os cargos de
auxiliar, haverá incremento de 27,31% na folha de salário. O maior percentual será para trabalhadores de nível
intermediário, que serão contemplados com reajuste de 27,96% em início de
carreira e de 24,24% ao final. Os percentuais serão pagos em três anos, a
partir de 2013. O Ministério do Planejamento concordou em atender às
reivindicações por aquisição de equipamentos e se comprometeu a formatar uma
proposta de reestruturação da carreira.
Sindifisco Nacional
Categoria: Auditores Fiscais da
Receita Federal
Situação: Rejeição à proposta de
aumento de 5,3% a cada ano nos próximos três anos. Continuidade da campanha
salarial com a realização de operações-padrões e paralisações
Fenajufe
Categoria: Servidores do Judiciário
Federal e do Ministério Público da União
Situação: Assembleias de
base rejeição da proposta reajuste salarial de 10% a 33%, em três anos, com
parte minoritária votando pelo aceite. Aprovação da continuidade da greve.
Fontes: Sítios das entidades e imprensa
Fontes: Sítios das entidades e imprensa