Apesar do
acordo firmado na sexta-feira entre o governo e os grevistas do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 13 das 30 superintendências
regionais vão manter a paralisação pelo menos até esta terça-feira.
Na sexta,
os trabalhadores de 17 superintendências aceitaram a proposta de pagamento dos
dias descontados devido à greve, em parcela única, no contra-cheque de outubro.
Os trabalhadores se comprometeram a repor as atividades prejudicadas pela
paralisação de 85 dias.
Segundo a
Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi), esse
acordo foi firmado depois da concordância do ministro do Desenvolvimento
Agrário, Pepe Vargas, pasta à qual o Incra é subordinado.
Até o
final do dia, a Cnasi deverá delinear a estratégia para o encerramento da greve
nas superintendências paradas. Os funcionários estão em greve desde dia 25 de
julho. Desde então, foram realizadas nove reuniões, nas quais não se chegou a
consenso sobre aumentos salariais.
O movimento grevista
Iniciados em julho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais cresceram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias entraram em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. O Ministério do Planejamento estima que a paralisação tenha envolvido cerca de 80 mil servidores. Em contrapartida, os sindicatos calculam que 350 mil funcionários aderiram ao movimento.
Iniciados em julho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais cresceram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias entraram em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. O Ministério do Planejamento estima que a paralisação tenha envolvido cerca de 80 mil servidores. Em contrapartida, os sindicatos calculam que 350 mil funcionários aderiram ao movimento.
A greve
afetou servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos
ministérios da Saúde, do Planejamento, das Relações Exteriores, do Meio
Ambiente e da Justiça, entre outros. O Sindicato Nacional dos Servidores das
Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que dez agências
reguladoras aderiram ao movimento.
Após
apresentar proposta de aumento de 15,8%, dividido em três anos, o governo
encerrou no dia 26 de agosto as negociações com os servidores. Policiais
federais e funcionários do Incra foram as únicas classes que continuaram em
greve após o fim das negociações. O orçamento anual do governo, com a previsão
de gastos com a folha de pagamentos dos servidores em 2013, foi enviado ao
Congresso em 30 de agosto.
Fonte: Agência
Brasil