Cargos de confiança, utilizados para acomodar indicações
políticas, receberão aumento bem acima dos 15,8% reservados à maior parte dos
servidores
O governo
não fez questão de divulgar, mas inseriu na proposta de Orçamento encaminhada
há duas semanas ao Congresso Nacional previsão de reajuste de até 25% em três
anos para as funções e cargos comissionados de livre nomeação nos diversos
ministérios e órgãos do Executivo, incluindo os de Direção e Assessoramento
Superior (DAS). Existem hoje 87.245 desses postos no Executivo, dos quais
22.084 são de DAS.
O Palácio do Planalto reservou o percentual maior — os 25% — àqueles que são muitas vezes utilizados para acomodar apadrinhados e indicações políticas. Para os cargos de confiança ocupados mais frequentemente por servidores de carreira e de menores valores, como os DAS-1 e DAS-2, o reajuste foi bem menor, de 5,3% em três anos, ou 1,74% por ano. Também é esse o caso das funções comissionadas, que, a não ser no caso do Banco Central, são exclusivas de concursados.
O Palácio do Planalto reservou o percentual maior — os 25% — àqueles que são muitas vezes utilizados para acomodar apadrinhados e indicações políticas. Para os cargos de confiança ocupados mais frequentemente por servidores de carreira e de menores valores, como os DAS-1 e DAS-2, o reajuste foi bem menor, de 5,3% em três anos, ou 1,74% por ano. Também é esse o caso das funções comissionadas, que, a não ser no caso do Banco Central, são exclusivas de concursados.
Fonte: Correio Braziliense