As freiras Lucinda Moretti, 70 anos, e Adelayde Furlanetto, 77 anos, morreram num grave acidente de trânsito na BR-163, no trecho que corta o estado do Mato Grosso do Sul. Segundo o sítio Campo Grande News Adelayde dirigia um veículo Gol e, ao entrar de repente na pista, o carro foi atingido por uma caminhonete Ford Ranger, conduzida por Vlademir Pereira Farias, 39 anos.
Irmã Lucinda |
As freiras realizavam trabalhos pastorais, de divulgação da agroecologia e de assessoria políticas à comunidades indígenas e de assentados da região desde os anos setenta.
Lucinda foi uma das pioneiras da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e idealizadora da Feira da Semente Crioula, em Juti. “Uma mulher muito ativa, competente e séria”, resumiu Roberto Carlos de Oliveira, integrante da CPT.
“Era uma apaixonada pelo cerrado, defensora do uso das ervas medicinais no combate de doenças e desenvolvia trabalhos nas comunidades rurais e indígenas”, completou Vanilton Camacho da Costa, voluntário da CPT.
Segundo ele, as ações da freira são conhecidas em Glória de Dourados, Fátima do Sul, Caarapó, Juti e Dourados. Adelayde, por sua vez, atuava no distrito de Casa Verde, em Nova Andradina. “Depois de trabalhar por muito tempo no Estado, ela foi para o Mato Grosso e fazia quatro anos do seu retorno”, relatou Vanilton.
Em nota, a CPT lamentou a perda das duas religiosas. “Vamos precisar de muita força, para continuarmos na caminhada no sonho da terra partilhada, da agroecologia, da espiritualidade, das águas protegidas”, diz trecho do documento.
“Era uma apaixonada pelo cerrado, defensora do uso das ervas medicinais no combate de doenças e desenvolvia trabalhos nas comunidades rurais e indígenas”, completou Vanilton Camacho da Costa, voluntário da CPT.
Segundo ele, as ações da freira são conhecidas em Glória de Dourados, Fátima do Sul, Caarapó, Juti e Dourados. Adelayde, por sua vez, atuava no distrito de Casa Verde, em Nova Andradina. “Depois de trabalhar por muito tempo no Estado, ela foi para o Mato Grosso e fazia quatro anos do seu retorno”, relatou Vanilton.
Em nota, a CPT lamentou a perda das duas religiosas. “Vamos precisar de muita força, para continuarmos na caminhada no sonho da terra partilhada, da agroecologia, da espiritualidade, das águas protegidas”, diz trecho do documento.