Luciano Nascimento*
O líder quilombola Teodoro Lalor de Lima, conhecido como Senhor Lalor, foi morto nesta segunda-feira (19 de agosto) em Belém, capital paraense. Ele foi esfaqueado no peito por um homem que invadiu a casa de um parente onde Lalor estava hospedado, fugindo em seguida.
O líder quilombola Teodoro Lalor de Lima, conhecido como Senhor Lalor, foi morto nesta segunda-feira (19 de agosto) em Belém, capital paraense. Ele foi esfaqueado no peito por um homem que invadiu a casa de um parente onde Lalor estava hospedado, fugindo em seguida.
Senhor Lalor era presidente da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Gurupá, no município de Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó. Ele tinha ido a Belém participar do Encontro Estadual de Quilombolas do Pará, que vai até a próxima quinta-feira (22). Na última terça-feira (13), durante audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado, o líder denunciou a perseguição de fazendeiros da região à comunidade quilombola.
Na mesma a audiência, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entregou à Comunidade de Gurupá o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), que reconhece as terras onde fica a comunidade como de ocupação tradicional de descendentes de escravos levados à região para trabalhar em fazendas.]
Organizações que defendem o meio ambiente e os direitos das populações tradicionais divulgaram uma carta na qual relatam que, em visita à comunidade onde vivem os mais de 700 moradores, no último dia 14, os moradores se mostraram preocupados com a situação e pediram a "ajuda do Ministério Público para que os direitos da população não sejam cerceados e que haja proteção das pessoas que fazem denúncias de discriminação e opressão".
*Fonte: Agência Brasil - Edição: Aécio Amado
Na mesma a audiência, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entregou à Comunidade de Gurupá o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), que reconhece as terras onde fica a comunidade como de ocupação tradicional de descendentes de escravos levados à região para trabalhar em fazendas.]
Organizações que defendem o meio ambiente e os direitos das populações tradicionais divulgaram uma carta na qual relatam que, em visita à comunidade onde vivem os mais de 700 moradores, no último dia 14, os moradores se mostraram preocupados com a situação e pediram a "ajuda do Ministério Público para que os direitos da população não sejam cerceados e que haja proteção das pessoas que fazem denúncias de discriminação e opressão".
*Fonte: Agência Brasil - Edição: Aécio Amado
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