terça-feira, 6 de agosto de 2013

Greenpeace: hidrelétrica é fonte de ilusão

No dia 23 de julho foi publicado em três páginas no jornal Folha de São Paulo um informe publicitário da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) sob o título “Hidrelétrica com reservatório”. Os anúncios defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira. Hoje (06 de agosto), o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim.
Para o Greenpeace, além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.
Para a Ong, o argumento da segurança – que seria garantida com o armazenamento de água nos reservatórios – também é falacioso, já que as hidrelétricas não conseguem driblar o problema das secas, cada vez mais frequentes em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas. E o título de ‘sustentável’ cai por terra quando se olha para o rastro de conflitos e destruição que as grandes barragens na Amazônia têm deixado nos últimos anos.
Veja o anúncio abaixo:

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