“Três fatores definem o custo de produção no nosso setor: o preço do alumínio, que é cotado em Londres, o custo da energia e a taxa de câmbio. O preço baixou, o custo de energia não caiu o suficiente e o efeito do câmbio não aliviou os dois outros fatores. A resposta curta e simples é: o custo de produção é maior do que o preço - e dentro do custo a energia é o componente mais importante. O mercado acompanhou a luta da Alcoa e da presidente Dilma Rousseff. Mas a Lei 1.273 (que antecipou o fim das concessões para dar o desconto da conta de luz) acabou não focando na questão da competitividade. A energia ficou mais barata para o residencial e para a pequena indústria. Para o grande consumidor e para a indústria de base, a redução acarretou uma economia muito pequena. Nós ainda conseguimos, com a ajuda do Planalto, uma redução do nosso contrato com a Eletronorte em cerca de 11%. Mas foi preciso ligar as térmicas e tivemos de pagar um encargo por isso. A redução caiu para 6%. Mesmo com o câmbio favorável, o custo simplesmente ficou maior que o preço”. Do presidente para o Brasil da Alcoa, Franklin Feder, em entrevista aO Estado de São Paulo.
Sem constrangimentos, Feder assume que apesar de já receber energia a preços subsidiados e de uma “ajudazinha” da presidente Dilma Rousseff, a multinacional pretende reduzir investimentos no país. A produção de alumínio é uma atividade eletrointensiva e tem tarifa cerco de 5 vezes menor que a média paga pelo consumo doméstico.
Sem constrangimentos, Feder assume que apesar de já receber energia a preços subsidiados e de uma “ajudazinha” da presidente Dilma Rousseff, a multinacional pretende reduzir investimentos no país. A produção de alumínio é uma atividade eletrointensiva e tem tarifa cerco de 5 vezes menor que a média paga pelo consumo doméstico.