Os ministros do
Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega, entregaram o Orçamento da União para 2015 ao
Congresso Nacional, nesta quinta-feira, 28 de agosto. De acordo com o
documento, os servidores públicos federais vão levar apenas a terceira e última parcela,
que está acordada entre o governo e os sindicatos, desde 2012, algo entorno de
5% e nada mais.
Não há previsão de
recursos para atender às
antigas reivindicações da categoria, como o reajuste do auxílio-alimentação. Os
funcionários do Poder Executivo são os que mais sofrem. Segundo dados da
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), eles recebem R$ 373
por mês, contra R$ 710 pagos pelo Judiciário e R$ 741 recebidos pelos
servidores do Legislativo. Essa e outras demandas terão que ser novamente alvo
de negociações para que se busque um espaço no Orçamento de 2016.
Para os servidores do
Poder Judiciário, que realizam greves em vários estados, a presidenta Dilma
Rousseff excluiu da
proposta orçamentária a previsão de recursos para
o projeto salarial dos servidores, o PL
6613/2009, que se encontra na Comissão de Finanças da Câmara. Os servidores
desta área acusam a presidente de “ intromissão no conteúdo do orçamento de
outro poder”, já que caberia à Presidência do Supremo Tribunal Federal a
iniciativa sobre a matéria.
A notícia foi mal recebida pelos servidores. Em Brasília, o Comando Nacional de Greve, reunido na federação nacional (Fenajufe), repudiou a decisão da presidenta, apontou a continuidade e ampliação da paralisação e convocou a ‘semana nacional da indignação’ para o período de 1º a 5 de setembro.
*Com
informações do Jornal Extra, Portal do Servidor Federal e Sintrajud