O escritório do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), localizado em um dos
canteiros de obras da hidrelétrica, teria sido completamente destruído neste
sábado (16) por manifestantes contrários à obra.
Segundo informações que estão circulando na grande imprensa, pelo menos
cem indígenas e ativistas participaram da ação.
Antes de entrar no canteiro, os indígenas carregavam equipamentos e
picaretas que segundo a Polícia Rodoviária Federal foram usados para causar
danos ao escritório.
O clima no local estaria muito acirrado, com o acionamento de tropas da
Polícia Militar para o local onde ocorre a Xingu +23, conferência
paralela à Rio +20, organizada pelo Movimento Xingu Vivo com o
objetivo de protestar contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Segundo
o CCBM, o escritório da empresa foi depredado por ativistas ligados ao
movimento.
Marquinho
Mota, integrante do Xingu Vivo para Sempre, disse que a divulgação da notícia
não corresponde à verdade. “Não fomos nós. Estão tentando criminalizar o
movimento. Em nenhum momento, nós incentivamos a invasão do escritório. Nosso
ato é pacífico”, disse ele.
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