Embora
ainda não haja um balanço oficial e em muitas universidades assembleias gerais
de base ainda estejam ocorrendo, já é possível afirmar que a greve dos
técnico-administrativos das universidades federais capitaneada pela Fasubra
começou com muitas força.
Segundo
um levantamento feito a partir de veículos de imprensa, já deflagraram greve os
servidores das seguintes universidades: UFPA, Ufra, Ufopa, UFC, UFRN,UFPB,
UFCG, IFPB, Ufal, UFS, UFBA, UFRB, UFMG,
UFF, Ufes, UnB, UFMT, UFGD, UTFPR, UFRGS, UFSPA.
A
semana também tem início com novas adesões de instituições de ensino à greve
dos docentes, principalmente de universidades cujos os sindicatos locais são
ligados ao ProIfes. No último dia 08, a entidade nacional anunciou que “devido
ao anúncio do Ministério da Educação da retomada da negociação da
reestruturação da carreira já nesta semana”, a entidade suspendia o indicativo de greve que havia sido deliberado
em reunião do Conselho Deliberativo.
O
Ministério do Planejamento reúne nesta terça-feira, 12 de junho, com as
entidades sindicais da educação federal superior. Saiba mais AQUI.
Na
Universidade Federal do Ceará (UFC) e na
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab)
a greve foi decretada em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (12 de
junho) que homologou um plebiscito sobre a adesão ou não ao movimento
paredista: votaram 1.268 docentes dos quais 883 foram a favor da paralisação e
outros 379 contrários à greve. Na UFC, Os
servidores técnico-administrativos
também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
Na
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, uma assembleia geral ocorrida nesta
segunda-feira (11 de junho) deliberou pela entrada em greve. A reunião durou a tarde toda e foi tumultuada por
divergências entre os professores. O impasse entre a ADUFMS (Associação dos Docentes da Fundação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e os professores por ela
representados é quanto a paralisação em si.
Enquanto os professores discutir o início da greve em 12 de junho, a
direção do sindicato alegava iria começar no dia 15.
Na
Universidade Federal de Goiânia, onde os campi de Catalão e Jataí já estão em
greve, a diretoria da ADUFG está organizando um plebiscito para, caso haja
aprovação, deflagrar greve em 18 de junho. Em Goiânia, há uma verdadeira
rebelião de professores contra a direção do sindicato devido aos sucessivos
adiamentos da entrada em greve, sendo que uma parte significativa da categoria
parou a partir de uma assembleia realizada no dia 06 de junho.
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) vai
parar. Os professores da instituição decidiram, em assembleia realizada na
manhã desta terça-feira (12), que vão entrar de greve no próximo dia 19.
Na
UFSCar e UFRN, os plebiscitos ocorrem nesta terça-feira, 12 de junho. Na UFBA,
o plebiscito deu maioria apertada para a posição contrária à greve, apesar de
uma assembleia geral já ter aprovado a entrada no movimento abrindo uma nova
crise para um sindicato ligado ao ProIfes.
Na
próxima quarta-feira (13 de junho), é a vez dos servidores e professores da
educação básica, profissional e tecnológica organizados no Sinasefe aderirem ao movimento grevista nacional. Na
Paraíba, o IFPB já parou.