A diretoria do ANDES-SN protocolou esta semana no Ministério da Educação
uma carta em que pede a apuração de denúncias contra o reitor da Universidade
Federal do Oeste do Pará, José Seixas Lourenço Filho. O pedido destaca dedos de
memorial, organizado por professores da Ufopa, que aponta indícios de
irregularidades administrativas praticadas pela reitoria da universidade, como
a compra superfaturada de terrenos e equipamentos. “Considerando a gravidade da
denúncia, solicitamos atenção desse ministério e celeridade na apuração dos
fatos”, cobra a carta.
De acordo com o memorial, há indícios de superfaturamento, em cerca de R$ 1,8 milhões, na compra de 13 equipamentos de laboratórios. Também há problemas na aquisição de terrenos pela Universidade. Um deles encontra-se em litígio com a Prefeitura Municipal de Santarém, que o havia desapropriado por um valor de R$ 300 mil. A Reitoria pagou pelo mesmo a quantia de R$ 1,2 milhão.
No início deste mês, um grupo de professores da Ufopa entregou ao secretário de Educação Superior, Amaro Lins, um dossiê com as acusações contra o reitor José Seixas. Lins garantiu aos professores que mandaria ainda neste mês uma equipe do MEC para averiguar as denúncias. Disse, também, que seria pedida uma auditoria nas contas da Ufopa.
Antes de assumir a Ufopa, José Seixa foi reitor indicado, durante a ditadura militar, da Universidade Federal do Pará. Depois assumiu cargos do Museu Emílio Goeldi e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. “Em todos os lugares por onde passou, ele teve problemas com suas contas apontados pelo Tribunal de Contas da União. Mesmo assim, foi escolhido pelo ex-ministro Haddad para ser reitor pro-tempore da Ufopa”, critica o professor Aguinaldo Rodrigues Gomes, do programa de História e Geografia da Ufopa.
Assédio moral
O reitor também é acusado pelos professores da instituição de fazer moral contra aqueles que denunciam as irregularidades. O caso mais emblemático foi o do professor Gilson Costa, que teve de responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Como não foi possível ser comprovado nada no PAD, o reitor transferiu o professor para a UFPA, mesmo sem este ter solicitada a transferência.
As denúncias contra José Seixas também foram feitas ao Ministério
Público Federal em Santarém, que ficou de instruir uma representação e
encaminhar o caso à Polícia Federal. De acordo com o memorial, há indícios de superfaturamento, em cerca de R$ 1,8 milhões, na compra de 13 equipamentos de laboratórios. Também há problemas na aquisição de terrenos pela Universidade. Um deles encontra-se em litígio com a Prefeitura Municipal de Santarém, que o havia desapropriado por um valor de R$ 300 mil. A Reitoria pagou pelo mesmo a quantia de R$ 1,2 milhão.
No início deste mês, um grupo de professores da Ufopa entregou ao secretário de Educação Superior, Amaro Lins, um dossiê com as acusações contra o reitor José Seixas. Lins garantiu aos professores que mandaria ainda neste mês uma equipe do MEC para averiguar as denúncias. Disse, também, que seria pedida uma auditoria nas contas da Ufopa.
Antes de assumir a Ufopa, José Seixa foi reitor indicado, durante a ditadura militar, da Universidade Federal do Pará. Depois assumiu cargos do Museu Emílio Goeldi e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. “Em todos os lugares por onde passou, ele teve problemas com suas contas apontados pelo Tribunal de Contas da União. Mesmo assim, foi escolhido pelo ex-ministro Haddad para ser reitor pro-tempore da Ufopa”, critica o professor Aguinaldo Rodrigues Gomes, do programa de História e Geografia da Ufopa.
Assédio moral
O reitor também é acusado pelos professores da instituição de fazer moral contra aqueles que denunciam as irregularidades. O caso mais emblemático foi o do professor Gilson Costa, que teve de responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Como não foi possível ser comprovado nada no PAD, o reitor transferiu o professor para a UFPA, mesmo sem este ter solicitada a transferência.
Fonte: Andes-SN