sábado, 27 de outubro de 2012

Reconhecimento de Terras Indígenas sofre “apagão” no governo Dilma

Um levantamento feito pela Organização Não Governamental Instituto Sócio- Ambiental mostra que o reconhecimento de Terras Indígenas (TI’s) no Brasil sofreu um verdadeiro “apagão” no governo Dilma.

A tabela levantada no sítio “Povos Indígenas no Brasil” mostra a situação TI’s Declaras e Homologadas em todos os governos da chamada “Nova República”, bem como a extensão total destas em cada governo.


* Inclui sete (7) terras Reservadas por decreto: um (1) no governo Sarney, três (3) no governo Collor , um (1) no primeiro Mandato de Lula e dois (2) no segundo mandato de Lula.
** As colunas "Número de terras" e "Extensão" não devem ser somadas, pois várias terras indígenas homologadas em um governo foram redefinidas e novamente homologadas.

Como se percebe, até agora, o governo Dilma apresenta apenas 5 Terras Indígenas declaradas (até 25 de setembro de 2012), o passo inicial para o reconhecimento territorial destes grupos étnicos, enquanto, as TI’s, homologadas, a fase final do processo, foi de 10. Chama atenção ainda a pequena extensão territorial destas terras se comparadas ao total dos demais governos.

Desde o início do ano e para atender interesses de grupos pró-hidrelétricas e minerários, a presidente Dilma Rousseff criou mais uma etapa no processo de reconhecimento.  Dilma incluiu consulta prévia ao Ministério de Minas e Energia antes de qualquer decisão da Funai. O resultado desse novo tratamento é que uma dezena de TIs já demarcadas e prontas para serem homologadas está com seu destino incerto.
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