Matéria de “O Globo”
do dia 07 de junho revela, sem nenhum constrangimento, que membros da
Agência Nacional de Inteligência (Abin) monitoram e se infiltram nas
manifestações contra o aumento das passagens em ônibus urbanos que ocorrem em várias
partes do país.
Segundo a matéria, “os líderes do movimento, identificados nas redes sociais,
passaram a ser monitorados, assim como possíveis vínculos deles com sindicatos
e partidos políticos.” Haveria até a produção a diária de boletins a partir de
informes de servidores da agência infiltrados em manifestações populares.
A matéria em
nenhum momento se escandaliza com a notícia e adota a linha do governo de “aumento de risco
para grandes eventos.”
No ano passado,
matéria da Revista IstoÉ revelou que o governo Dilma
infiltrou agentes em assembleias dos servidores
públicos federias e monitorava a vida pessoal das principais lideranças
sindicais das várias categorias.
Em fevereiro deste ano, um homem foi flagrado gravando com uma caneta espiã uma reunião do movimento Xingu Vivo, em Altamira, no Pará. O espião relatou o material gravado e informações do movimento e dos trabalhadores da hidrelétrica serian analisado pela inteligência da Consórcio Construtor de Belo Monte, e que, para isso, contaria com a participação da Abin, que negou a informação