Foto: Larissa Matarésio/G1 |
A
Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira (13 de junho), a segunda
fase da Operação Pau-Brasil, deflagrada no dia 20 de maio em Porto Velho,
Rondônia . Em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), o mandado de
busca e apreensão acontece na sede da Superintendência Regional do Instituto de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), na capital.
O
cumprimento do mandado foi expedido pela Justiça Federal em Guajará-Mirim (RO).
Desde o início da operação, 21 pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes de
licitaçõesforam presas no estado, após a deflagração de duas
operações conjuntas - 8666 e Pau-Brasil, sete delas já soltas.
A Operação Pau-Brasil iniciou as investigações depois de descobrir que empresários envolvidos na Operação 8666, que também apura desvios de recursos públicos, estavam envolvidos em fraudes onde funcionários do Incra atuavam.
Foram
descobertas fraudes em contratos de obras localizadas nos projetos de
assentamento Pau-Brasil, Taquara, Pau D’Arco, em Nova Mamoré (RO) e Porto
Velho. Na ocasião, cinco funcionários do Incra foram presos, mas quatro estão
em liberdade.
Segundo
a investigação, a execução das obras beneficiou um grupo envolvendo ao menos 10
empresas que simulavam concorrência entre elas para a prestação dos serviços.
Assentados teriam sido coagidos a aceitar obras desnecessárias, sob a ameaça de
devolução dos recursos ao governo federal.
*Com
informações do G1