segunda-feira, 17 de junho de 2013

Polícia prende funcionários de fazenda de Vitalmiro Bastos, no Pará

Trio é suspeito de matar e enterrar o corpo de um homem nas terras. Vítima teria cobrado uma dívida de R$ 11 mil em abril deste ano.

Três funcionários da fazenda Paquiçamba, que pertence a Vitalmiro Bastos, o "Bida", foram presos em Vitória do Xingu, há 60 quilômetros de Altamira, no sudoeste do Pará, na manhã desta quarta-feira (12). O trio, formado por dois homens e uma mulher, é suspeito de participar do assassinato do cobrador Lindomar Rodrigues Ribeiro e ainda enterrar o corpo da vítima na propriedade. O caso foi denunciado pela esposa de Lindomar.

De acordo com a polícia, o motivo do crime seria um débito de R$ 11 mil de uma transação de compra e venda de gado e cavalos entre Vitalmiro Bastos e outro fazendeiro da região. Lindomar teria ido cobrar o débito no dia 12 de abril de 2013 e o gerente da fazenda, Paulo Gomes, teria executado a vítima a tiros e enterrado o corpo dentro da propriedade. Segundo a polícia, Paulo e outro funcionário conseguiram fugir.

A polícia cumpriu os mandados de prisão, busca e apreensão expedidos pela justiça de Altmaira na fazenda, e vai fazer buscas na propriedade para tentar encontrar o corpo da vítima, que continua desaparecido.

Um dos suspeitos responde na justiça por estupro e violência contra mulher e o segundo já foi preso por tráfico de drogas e assalto. Segundo a polícia, os suspeitos negam o envolvimento no crime.

De acordo com as investigações, a fazenda pertence a Vitalmiro Bastos, que cumpre pena em Belém. Ele é acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang em fevereiro de 2005 e irá a novo julgamento em setembro deste ano. Está será quarta vez que o caso será julgado.

Procurado pelo G1, o advogado de defesa negou que a fazenda pertencesse a Vitalmiro Bastos. "A fazenda pertence ao irmão de Vitalmiro, Vander Moura. Toda vez que marcam o julgamento, essas coisas começam a aparecer. Factóides aparecem como num passo de mágica", declarou Miguel Imbiriba.

Fonte: G1
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