"De
fato, está difícil entender. Nós somos acostumados com mobilização com carro de
som, com organização, com gente com quem negociar e liderança com quem negociar
e poder fazer um tipo de acordo. Agora eles mesmo dizem 'nós não temos uma
liderança, são múltiplas lideranças, nós não temos carro de som'. Não tem um
comando, um comando único, e portanto se torna extremamente complexo o
processo de compreensão, de entendimento, da multiplicidade das manifestações
internas”,
disse o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT), sob a
onda de mobilizações que sacode o Brasil.
"Não deveriam usar o
futebol para anunciar suas reivindicações. O Brasil pediu esta Copa do Mundo.
Nós não impusemos o Mundial a ele”, disse o presidente da Fifa, Joseph
Blatter, criticando os protestos no país.
"Não vamos permitir que nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos a realizar", afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB).
"Vamos
esquecer toda essa confusão que está acontecendo no Brasil e vamos pensar que a
seleção brasileira é o nosso país, o nosso sangue. Não vamos vaiar a seleção,
vamos apoiar até o final", pediu o ex-jogador Pelé em entrevista para uma
afiliada da Rede Globo em Santos, São Paulo.