sábado, 4 de junho de 2016

Frases


"Eu não tenho problema algum com os vietnamitas... Eles nunca me chamaram de crioulo."

Clássica frase Muhammad Ali, recusando a servir o Exército do EUA em guerra contra o Vietnã. Pela recusa e por críticas à guerra, Ali perdeu o título mundial de boxe que havia ganho em 1964 e foi afastado do esporte por três anos em 1967. Foi condenado ainda a prisão, sendo depois indultado pela suprema corte americana.

Campeão ainda em 1974 e 1978, é considerado o maior pugilista da história.

"Depois de um combate de 32 anos contra a doença de Parkison, Muhammad Ali morreu, aos 74 anos de idade", anunciou o porta-voz da família, Bob Gunnell, nesta sexta, 03 de junho.

Nascido Cassius Marcellus Clay em Louisville (Kentucky) em 17 de Janeiro de 1942, o pugilista cujas mãos - e cuja boca - eram incrivelmente rápidas começou a praticar a modalidade depois de ter sido aconselhado a aprender boxe por um policial a quem se queixou quando alguém lhe roubou a bicicleta. Tinha apenas 12 anos, queria aprender a lutar e não perdeu tempo - aos 18 anos já era campeão olímpico em Roma e com 22 tornou-se campeão mundial, derrotando Sonny Liston, num combate extraordinário.

Foi nessa altura que rejeitou a herança escravagista do seu apelido e decidiu mudar de nome. Teria jogado a medalha olímpica num rio depois de não ter sido atendido numa lanchonete por ser negro. Passou a chamar-se Cassius X, em homenagem ao ativista pelos direitos da população negra, Malcolm X. Pouco tempo depois, converteu-se ao islaminsmo, adotou o nome de Muhammad Ali.

Em 1996 foi escolhido para acender a tocha olímpica em Atlanta. Durante a olimpíada, recebeu pedido de desculpas pelas perseguições sofridas. Recebeu a mais alta distinção atribuída a um civil nos Estados Unidos, a  Medalha da Liberdade, em 2005 e o prêmio Esportista do Século XX, eleito pela revista Sports Illustrated, em 2006.
Comentários
0 Comentários

0 comentários: