Madeireira Madesa, Luiz Ungenheuer e Vanderleia da Silva Reis são acusados de fraudes no sistema de controle florestal para acobertar madeira de origem ilegal
A Justiça Federal em Santarém decretou a
indisponibilidade dos bens da madeireira Madesa, Luiz Fernando Ungenheuer e
Vanderleia da Silva Reis, no valor de R$ 2,4 milhões no total. O total
bloqueado corresponde aos danos ambientais encontrados pela fiscalização
ambiental na empresa em 2014. A decisão de bloquear os bens atende a pedido do
Ministério Público Federal (MPF), com base em 12 autos de infração do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que fiscalizou a empresa em 2014 e
encontrou provas de fraudes.
Os acusados inseriram dados falsos, criando movimentação fictícia de madeira, para acobertar a comercialização de madeira de origem ilegal. As derrubadas ilegais ocorriam em florestas nativas dentro do assentamento Corta Corda e outras áreas públicas. O total de madeira ilegal movimentada passa de 20 mil metros cúbicos, ou cerca de 500 caminhões carregados de toras.
A madeira comercializada ilegalmente era das espécies mais lucrativas, como maçaranduba e ipê. O bloqueio dos bens é necessário porque seria o valor necessário para financiar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadadas (Prad), que os acusados devem apresentar para aprovação no órgão ambiental dentro de 90 dias.
Os acusados inseriram dados falsos, criando movimentação fictícia de madeira, para acobertar a comercialização de madeira de origem ilegal. As derrubadas ilegais ocorriam em florestas nativas dentro do assentamento Corta Corda e outras áreas públicas. O total de madeira ilegal movimentada passa de 20 mil metros cúbicos, ou cerca de 500 caminhões carregados de toras.
A madeira comercializada ilegalmente era das espécies mais lucrativas, como maçaranduba e ipê. O bloqueio dos bens é necessário porque seria o valor necessário para financiar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadadas (Prad), que os acusados devem apresentar para aprovação no órgão ambiental dentro de 90 dias.
Fonte: Ministério Público Federal no Pará - Assessoria de Comunicação