Grupo estendeu letras de tecido perto de patrimônio cultural da humanidade. Segundo governo, danos foram constatados por perícia de arqueólogos
O grupo
ambientalista Greenpeace pediu desculpas, na quarta-feira (11), por um protesto
realizado nas históricas Linhas de Nazca em um deserto peruano.
O grupo disse
lamentar eventual "ofensa moral" que o protesto realizado no local
histórico, na segunda-feira, possa ter causado ao povo do Peru.
Os ativistas
colocaram letras gigantes no solo perto da figura de um beija-flor, dizendo
"hora da mudança, o futuro é renovável". A mensagem tinha como
objetivo pressionar os negociadores que participam de uma reunião do clima da
ONU em Lima.
Linhas de Nazca são um conjunto de imagens gigantes de plantas e
animais, como um macaco, uma aranha e um beija-flor, escavadas no solo há cerca
de 1.500 anos.
Os desenhos só
podem ser vistos do alto, o que é motivo de várias teorias sobre como as
sociedades antigas podem ter feito os desenhos.
O governo
peruano tenta restringir o controle sobre as visitas ao local, considerado
vulnerável.
As autoridades
disseram que podem abrir uma investigação criminal sobre o incidente e que
tentarão impedir os ativistas que participaram do protesto de deixar o país.
O Greenpeace
disse que vai colaborar com o governo para determinar se houve algum dano ao
local e que vai parar de usar as fotos que tirou do protesto como parte de suas
campanhas.
O grupo
anunciou que o diretor-executivo Kumi Naidoo irá a Lima nesta semana para se
desculpar pessoalmente com o governo peruano.
Fonte: Reuters
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