O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) divulgou nessa quarta-feira (17 de julho) o Boletim do Desmatamento referente ao mês de junho em toda a Amazônia Legal. A Ong acompanha a partir de imagens de satélite o avanço do desmatamento na região e produz mensalmente relatórios detalhados sobre o assunto. É considerando desmatamento a supressão total de vegetação em áreas contínuas capazes de serem detectadas por satélite. A supressão seletiva de vegetação, ocasionada principalmente por extração de madeira, é classificada pela Ong como degradação florestal.
Foram registrados 184 quilômetros quadrados de desmatamento. Isso representou um aumento de 437% em relação a junho de 2012 quando o desmatamento somou 34 quilômetros quadrados. Devido a baixa cobertura de nuvens foi possível monitorar 88% da região.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a junho de 2013 totalizou 1.838 quilômetros quadrados. Houve aumento de 103% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012) quando o desmatamento somou 907 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 169 quilômetros quadrados em junho de 2013. Em relação a junho de 2012, quando a degradação florestal somou 15 quilômetros quadrados, houve um aumento de 1078%.
A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a junho 2013) atingiu 1.462 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012), quando a degradação somou 1.974 quilômetros quadrados, houve redução de 26%.
Geografia do desmatamento
Em junho de 2013, o desmatamento ocorreu principalmente no Pará (42%), Amazonas (32%), Mato Grosso (18%) e Rondônia (5%).
Dos 184Km² de área desmatada, a grande maioria (63%) foram em terras privadas, devolutas e posses, áreas de maior atuação da grilagem na Amazônia.
23% (43Km²) do desmatamento foram em assentamentos de reforma agrária, com destaque para dois projetos no sul do Amazonas, nova frente de expansão da grilagem de terras, especulação imobiliária e desmatamento. No Projeto de Assentamento Rio Juma, em Apuí, foram desmatados 18,5Km² de florestas, enquanto no PA Monte, em Lábrea, foram suprimidos 16,2Km² de florestas. Os dois projetos juntos responderam por 80,6% do desmatamento em áreas de assentamentos na Amazônia Legal.
Em unidades de conservação, os maiores desmatamentos foram na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós (11,1Km²) e na Floresta Nacional do Jamanxim (7,4%), ambas são unidades de conservação ambiental federais na região da BR-163, no Pará. Nas últimas semanas, essa rodovia foi interditada várias vezes em protesto contra ações do Ibama que realiza ações de combate ao desmatamento ilegal nessa região.
Destaca-se ainda que apesar de toda a pressão de setores econômicos contra as terras indígenas, não foram detectados no mês de junho desmatamentos nessas áreas.
Foram registrados 184 quilômetros quadrados de desmatamento. Isso representou um aumento de 437% em relação a junho de 2012 quando o desmatamento somou 34 quilômetros quadrados. Devido a baixa cobertura de nuvens foi possível monitorar 88% da região.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a junho de 2013 totalizou 1.838 quilômetros quadrados. Houve aumento de 103% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012) quando o desmatamento somou 907 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 169 quilômetros quadrados em junho de 2013. Em relação a junho de 2012, quando a degradação florestal somou 15 quilômetros quadrados, houve um aumento de 1078%.
A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a junho 2013) atingiu 1.462 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012), quando a degradação somou 1.974 quilômetros quadrados, houve redução de 26%.
Geografia do desmatamento
Em junho de 2013, o desmatamento ocorreu principalmente no Pará (42%), Amazonas (32%), Mato Grosso (18%) e Rondônia (5%).
Dos 184Km² de área desmatada, a grande maioria (63%) foram em terras privadas, devolutas e posses, áreas de maior atuação da grilagem na Amazônia.
23% (43Km²) do desmatamento foram em assentamentos de reforma agrária, com destaque para dois projetos no sul do Amazonas, nova frente de expansão da grilagem de terras, especulação imobiliária e desmatamento. No Projeto de Assentamento Rio Juma, em Apuí, foram desmatados 18,5Km² de florestas, enquanto no PA Monte, em Lábrea, foram suprimidos 16,2Km² de florestas. Os dois projetos juntos responderam por 80,6% do desmatamento em áreas de assentamentos na Amazônia Legal.
Em unidades de conservação, os maiores desmatamentos foram na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós (11,1Km²) e na Floresta Nacional do Jamanxim (7,4%), ambas são unidades de conservação ambiental federais na região da BR-163, no Pará. Nas últimas semanas, essa rodovia foi interditada várias vezes em protesto contra ações do Ibama que realiza ações de combate ao desmatamento ilegal nessa região.
Destaca-se ainda que apesar de toda a pressão de setores econômicos contra as terras indígenas, não foram detectados no mês de junho desmatamentos nessas áreas.