O ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, prorrogou por mais 180 dias a permanência da Força Nacional de
Segurança Pública nos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará que
são tocados por um consórcio de empresas privadas.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (09 de julho) e atende ao pedido do
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Desde o início da construção da hidrelétrica
as obras foram suspensas por diversas vezes por greves operárias, ações de
movimentos sociais e ocupações indígenas.
Nessa quarta-feira, como parte da “agenda
dos movimentos sociais” aberta após as fortes mobilizações que sacudiram o
país, a presidente Dilma Rousseff recebeu representante de alguns povos
indígenas.
A Associação dos Povos Indígenas do
Brasil (APIB) divulgou uma carta pública que foi entregue a Presidente.
“Somos totalmente contrários a
quaisquer tentativas de modificação nos procedimentos de demarcação das terras
indígenas atualmente patrocinados por setores de seu governo, principalmente a
Casa Civil e Advocacia Geral da União (AGU), visando atender a pressão e
interesses dos inimigos históricos dos nossos povos, invasores dos nossos
territórios, hoje expressivamente representados pelo agronegócio, a bancada
ruralista, as mineradoras, madeireiras, empreiteiras, entre outros.”, afirma
trecho do documento que pode ser lido na íntegra AQUI.