Orlando Pereira Sales, o Paraíba, foi atingido por
dois disparos de rifle e um projétil de calibre 22 na cabeça
Uma das
lideranças no Acampamento Paulo Freire 3, em Seringueiras, Orlando Pereira
Sales, o Paraíba, morreu na última quinta-feira (29), após ser atingido por
disparos de arma de fogo. Segundo informações recebidas pela Comissão Pastoral
da Terra (CPT), ele morreu depois de ser atingido por dois disparos de rifle e
um projétil de calibre 22 na cabeça.
O fato aconteceu no Acampamento Paulo Freire 1 (Fazenda Gladys), em Presidente Médici, onde o trabalhador sem terra tinha se instalado com a família após terem sido despejados judicialmente do Acampamento Paulo Freire 3 pelo fazendeiro Sebastião de Peder, titular da fazenda Riacho Doce.
A área, terra pública sem documentação, vem sendo reivindicada pelo Incra. Paraíba e sua família compunham um grupo de 82 famílias que há dois anos moravam e trabalhavam no local, do qual foram despejados no dia 13 de setembro de 2012. Um grupo de 45 famílias continua acampado nas proximidades da fazenda Riacho Doce e, recentemente, denunciaram estar sofrendo ameaças por jagunços armados. A gravidade dos atos de violência acontecidos em Seringueiras já foi denunciada ao Ministério Público Federal (MPF) de Porto Velho, que abriu Inquérito Civil no dia 15 de Outubro de 2012.
De acordo com a CPT, essa é a sexta morte violenta por causa de conflitos agrários registrada este ano no Estado de Rondônia.
O fato aconteceu no Acampamento Paulo Freire 1 (Fazenda Gladys), em Presidente Médici, onde o trabalhador sem terra tinha se instalado com a família após terem sido despejados judicialmente do Acampamento Paulo Freire 3 pelo fazendeiro Sebastião de Peder, titular da fazenda Riacho Doce.
A área, terra pública sem documentação, vem sendo reivindicada pelo Incra. Paraíba e sua família compunham um grupo de 82 famílias que há dois anos moravam e trabalhavam no local, do qual foram despejados no dia 13 de setembro de 2012. Um grupo de 45 famílias continua acampado nas proximidades da fazenda Riacho Doce e, recentemente, denunciaram estar sofrendo ameaças por jagunços armados. A gravidade dos atos de violência acontecidos em Seringueiras já foi denunciada ao Ministério Público Federal (MPF) de Porto Velho, que abriu Inquérito Civil no dia 15 de Outubro de 2012.
De acordo com a CPT, essa é a sexta morte violenta por causa de conflitos agrários registrada este ano no Estado de Rondônia.
As informações
são da CUT.