Não é só para grandes empreendimentos com questionáveis condições de
trabalho do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) que está indo substancias
valores do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.
Cinco centrais sindicais embolsaram R$ 138 milhões referente ao chamado
Imposto Sindical, entre janeiro e outubro deste ano. Até dezembro, a soma total
pode chegar a R$ 160 milhões, dinheiro que sai do bolso do trabalhador e será
repassado pelo governo federal à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força
Sindical, Central dos Trabalhadores Brasileiros, União Geral dos Trabalhadores
e Nova Central Sindical dos Trabalhadores .
O Imposto Sindical (legalmente chamado de “contribuição sindical) corresponde a um dia de trabalho e é descontado compulsoriamente de todo trabalhador com carteira assinada, mesmo que não seja filiado ao sindicato de sua categoria. No governo Lula, desde 2008, a partir da publicação da Instrução Normativa n° 1 do Ministério do Trabalho e Emprego, a cobrança da “contribuição” dos servidores e empregados públicos, medida que é questionada por vários sindicatos.
A cobrança foi criada em 1943, pela ditadura de Getúlio Vargas. Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeiam o seguro-desemprego, o PIS e programas de capacitação. Ultimamente, recursos do FAT veem sendo usado para financiar grandes obras públicas e privadas pelo país, como é o caso da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
O Imposto Sindical (legalmente chamado de “contribuição sindical) corresponde a um dia de trabalho e é descontado compulsoriamente de todo trabalhador com carteira assinada, mesmo que não seja filiado ao sindicato de sua categoria. No governo Lula, desde 2008, a partir da publicação da Instrução Normativa n° 1 do Ministério do Trabalho e Emprego, a cobrança da “contribuição” dos servidores e empregados públicos, medida que é questionada por vários sindicatos.
A cobrança foi criada em 1943, pela ditadura de Getúlio Vargas. Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeiam o seguro-desemprego, o PIS e programas de capacitação. Ultimamente, recursos do FAT veem sendo usado para financiar grandes obras públicas e privadas pelo país, como é o caso da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Também em 2008, o presidente Lula determinou que nada menos que 10% dos
recursos repassados ao FAT fossem distribuídos às centrais sindicais, o que já
totaliza 530 milhões de reis de lá pra cá.
A CUT, que na sua origem foi contra o imposto sindical e recentemente
chegou a fazer um “plebiscito” sobre a questão, é a maior recebedora do fundo.
Só este ano, foram 44,5 milhões de reais de recursos públicos que são
destinados sem qualquer obrigatoriedade de prestação de contas e que cria um
verdadeiro vínculo material de dependência entre os sindicatos e o Estado.
Apesar do discurso contrário ao imposto, a CUT não devolve um centavo
dos recursos que recebe aos trabalhadores.
Sindicatos como Andes (professores universitários) e o Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), que também são contrários ao imposto, adotam
outras posturas.
O Andes não só se recusa a receber o imposto, como nos casos de desconto
compulsório do dia trabalhado do professor autoriza, por meio de edital
publicado anualmente em Diário Oficial da União, orientações que permitem
juridicamente ao Andes a devolução ao trabalhador da parte do imposto que
caberia ao sindicato, conforme reza nosso estatuto. A entidade disponibiliza
ainda no sítio do sindicato a opção de solicitação de devolução.
Já o SINDMETAL de São José dos Campos, chegou a entrar na justiça para
não receber o imposto. “Assim como a
CSP-Conlutas, nosso Sindicato é contra a cobrança do Imposto Sindical e, em
1999, entrou na Justiça para não fazer esse desconto dos metalúrgicos. Desde
então, cerca de R$ 30 milhões deixaram de ser descontados da categoria.”,
afirma em seu sítio a entidade sindical.
“Aqui em nossa base continuamos resistindo ao Imposto Sindical, apesar do governo querer impor esse desconto. Somos contra, pois o Imposto Sindical tira a independência dos sindicatos, atrelando-os ao governo. Defendemos que os sindicatos e as centrais devem ter financiamento próprio, garantido pelos trabalhadores. Afinal, quem paga, manda”, defende o diretor do Sindicato, Adilson Carlos do Prado, o Turquinho.
“Aqui em nossa base continuamos resistindo ao Imposto Sindical, apesar do governo querer impor esse desconto. Somos contra, pois o Imposto Sindical tira a independência dos sindicatos, atrelando-os ao governo. Defendemos que os sindicatos e as centrais devem ter financiamento próprio, garantido pelos trabalhadores. Afinal, quem paga, manda”, defende o diretor do Sindicato, Adilson Carlos do Prado, o Turquinho.
*Com algumas informações do
Andes e Sindmetal.