Denúncia do Ministério Público Federal contra 19 pessoas detalha
como crime teria sido encomendado por fazendeiros e executado por empresa de
segurança
O assassinato do cacique guarani kaiowá Nizio
Gomes em 18 de novembro de 2011, no acampamento da retomada do Tekoha Guaiviry,
localizado nos municípios de Aral Moreira e Ponta Porã, ambos no Mato Grosso do
Sul, chocou o país e causou repercussão internacional. Agora, o processo contra
os 19 acusados de planejar e executar o crime deixou de correr em segredo de
justiça.
Públicas desde o dia 8 de novembro, as investigações e a consequente
denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contam uma história digna de
romance policial, com relatos de suborno, acenos ligados à disputa do poder
político (promessa de apoio à eleição de um amigo da vítima ao cargo de
vereador), planejamento minucioso do crime na calada da noite, delação da
amante do dono da empresa envolvida no assassinato, entre outros.
Leia tudo em matéria de Verena Glass para o sítio da Repórter Brasil.