Sob ameaça de despejo, integrantes do assentamento Milton Santos, de
Americana, interior de São Paulo, ocuparam a sede do instituto Lula, na zona
sul da capital paulista, nesta quarta-feira, 23 de janeiro.
Segundo informações do portal G1, a ocupação teve início por volta das
6h30 e a Polícia Militar negociava a saída dos cerca de 50 manifestantes.
Em nota divulgada à imprensa, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que havia apoiado a ocupação do prédio do Incra em São Paulo pelos mesmo grupo, disse que não participa do ato no interior do Instituto Lula e que tem "(...) acompanhado o trabalho do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da
Advocacia Geral da União (AGU) para comprovar a posse da área e impedir o
despejo”.
Em nota divulgada à imprensa, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que havia apoiado a ocupação do prédio do Incra em São Paulo pelos mesmo grupo, disse que não participa do ato no interior do Instituto Lula e que tem "(...)
“Os protestos organizados pelo MST têm como orientação geral denunciar
os verdadeiros inimigos da reforma agrária, como o agronegócio, o latifúndio, o
Poder Judiciário e a imprensa burguesa e pressionar os órgãos de Estado para
que façam a Reforma Agrária”, afirma a assessoria de imprensa do movimento em nota.
Segundo o diretor-presidente do Instituto, Paulo Okamotto, Lula disse ter ficado chateado com a invasão e desistiu de ir ao local.
*Com algumas informações da Carta Capital e Folha.
Leia também: Por que ocupamos o Instituto Lula (nota das assentadas e assentados do Milton Santos)
Segundo o diretor-presidente do Instituto, Paulo Okamotto, Lula disse ter ficado chateado com a invasão e desistiu de ir ao local.
"Lula ficou chateado porque o pessoal invadiu
e ele teve que mudar sua agenda", afirmou Okamotto, após reunir-se pela
segunda vez com os cerca de 50 manifestantes que estão no Instituto Lula, na
zona sul da capital paulista.
Okamotto, no entanto, disse que os manifestantes
têm a solidariedade de Lula para resolver o problema do assentamento.
Leia também: Por que ocupamos o Instituto Lula (nota das assentadas e assentados do Milton Santos)