Fiscais do Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão
realizando operação na região da Gleba Pacoval, terras públicas federais da
União em Santarém. Madeireiras ilegais que atuam na região teriam sido fechadas,
entre elas a Madesa (Madeireiras Santarém .S.A), que atua dentro do Projeto de
Assentamento Corta Corda, do Incra.
A ação seria consequência de
uma denúncia formulada pelo Greenpeace
em 13 de maio deste ano encaminhada ao
Ministério Público Federal elaborada a partir de monitoramento por imagens de
satélite e sobrevoos realizados na região. O Greenpeace encaminhou a o MPF12
(doze) pontos, registrados e georreferenciados, onde foram verificados evidências de atividade madeireira ilegal ou descumprimento da
legislação em diferentes níveis.
No
caso do Madesa, a denúncia do Greenpeace levantou que a empresa madeireira tem um envolvimento histórico com madeira
ilegal. Apenas em 2009, a soma de multas chega próximo à R$ 600.000,00
(seiscentos mil reais). Naquele ano, a empresa foi autuada e recebeu uma multa de R$
300.000,00 (trezentos mil reais) por fraudar o SISFLORA, sistema de controle da
SEMA – Pará (PROCESSO N°02048.000889/2009-51).
Além disso, a empresa recebeu
outras multas, totalizando R$ 384.000,00 (trezentos e oitenta e quatro mil
reais), entre outras coisas, por ter em deposito ou comercializar 1.276 m³ de
madeira sem licença do órgão ambiental competente. Os processos que envolvem essas
multas tramitavam no IBAMA, esperando pelos devidos momentos de análise
administrativa, defesa da empresa e decisão sobre o mérito.
Mais em informações em
breve.